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Após três décadas, Globo demite Elizabeth Jhin para cortar gastos

Elizabeth Jhin foi demitida pela Globo após mais de três décadas na emissora (foto: César Alves/TV Globo)
Elizabeth Jhin foi demitida pela Globo após mais de três décadas na emissora (foto: César Alves/TV Globo)

A autora Elizabeth Jhin foi demitida pela Globo no início de junho. Contratada da emissora há mais de três décadas, ela foi responsável por escrever importantes novelas da rede, como Eterna Magia, Escrito nas Estrelas e Além do Tempo, e chegou a atuar como colaboradora da faixa das 21h em Caminho das Índias. “Fechou-se um ciclo em que as alegrias superaram em muito os momentos difíceis”, pontuou a novelista, que completou 72 anos em maio — ou seja, quase metade de sua vida foi dedicada ao canal líder de audiência no país.

A informação da demissão de Elizabeth Jhin foi divulgada em primeira mão pela jornalista Patrícia Kogut, em sua coluna publicada no jornal O Globo. De acordo com a publicação, ela já recebeu duas propostas de trabalho de outras plataformas de conteúdo, mas decidiu declinar de ambas as ofertas. Pelo menos por enquanto, a escritora decidiu ter tempo para cuidar de si mesma e para descansar.

Formada em teatro pela Uni-Rio, Elizabeth foi aluna da primeira Oficina de Roteiristas da Globo e fez a sua estreia como autora titular da emissora em 2004, em Começar de Novo. Ao todo, seis obras de sua autoria foram veiculadas pela rede. A mais recente delas foi Espelho da Vida, finalizada em abril de 2019.

Ela se especializou em novelas com a temática espiritual, assunto que sempre despertou o seu interesse. “Sou uma pessoa muito curiosa e procuro ler muito sobre o assunto. Não lembro exatamente quando comecei a me aprofundar ainda mais neste mundo, mas sempre foi algo que despertou a minha atenção”, disse ao jornal Correio 24 Horas.

Em seus mais de trinta anos como funcionária da Globo, Elizabeth Jhin participou de 19 projetos da emissora. A sua trajetória na empresa começou em 1991, como colaboradora de Salomé e Felicidade. “Acredito que há sempre espaço pra se contar boas histórias e isso é o mais importante. O mundo está em constante mudança, assim como os hábitos das pessoas”, pontuou a novelista, quando questionada sobre o gosto dos telespectadores.

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