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LILIA TELES

Apresentadora da Globo abre o jogo e revela que virou especialista em enterros

Foto de Lilia Teles, apresentadora da Globo
Lilia Teles abriu o jogo sobre sua longa trajetória na Globo (foto: Reprodução/TV Globo)

A repórter e apresentadora da Globo Lilia Teles falou sobre os bastidores do Globo Repórter, programa jornalístico semanal da líder de audiência  que está completando cinco décadas no ar neste mês. Em um bate-papo com Ana Maria Braga, a jornalista contou quais são os tipos de pauta que mais gosta de fazer no formato, além de revelar que já foi vista como especialista em enterros por um de seus chefes na emissora. “Disse que faço um enterro como ninguém”, revelou.

O que você precisa saber

  • Medalhão do telejornalismo da Globo, Lilia Teles falou sobre a sua trajetória na maior emissora do país;
  • Ela revelou que prefere atuar como repórter do que como apresentadora;
  • Constantemente escolhida para falar de temas sensíveis, a jornalista foi vista por um de seus chefes como especialista em enterros.

A jornalista abriu o jogo e contou como é o processo de montar e fechar uma pauta para o tradicional programa de sexta à noite. “Tem ali um trabalho que movimenta muita gente, em dois ou três dias montaram esse programa. Na maior parte das vezes essa pauta é discutida na reunião, daqui a pouco todo mundo já sabe o que tem que fazer e vão a campo. Uma lista enorme de especialistas e gente que contribui para aquele programa ir ao ar. Às vezes um mês, alguns dias, às vezes dois meses”, lembrou.

Na sequência, a apresentadora da Globo contou que gosta de ajudar na pauta e que prefere a reportagem de rua ao invés de ser âncora. “Matérias sobre adoções eu adoro fazer. Ofereço a pauta e meu papel é acompanhar tudo isso. Ajudo a escrever, ajudar a decupar, que é transcrever. Nasci para ir pra rua. Já fui apresentadora, mas eu gosto de ter contato com a pessoa pra poder contar a história dela depois”, explicou a comunicadora.

“Quantas vezes a gente segura na mão das pessoas? Tenho uma tendência a fazer matérias mais sofridinhas, tem um chefe que disse que faço um enterro como ninguém. Acho que foi um elogio”, relembrou a repórter, dizendo que sempre tem a sensibilidade de ouvir a pessoa envolvida em suas reportagens. “Tenho cuidado de ouvir a pessoa, ouvi vítima de bala perdida que se torna número naquela estatística e torna isso muito cruel”, comentou Lilia Teles. “Eu choro muito. A mãe das vítimas diz: ‘Fica tranquila, vai passar’. Às vezes é muito complicado, não consigo ainda”, desabafou.

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