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CHRISTIANE PELAJO

Ex-colega de William Waack diz que decidiu se demitir após retiro espiritual

Foto de Christiane Pelajo e William Waack
Christiane Pelajo dividiu comando do Jornal da Globo com William Waack por quase uma década (foto: Divulgação/TV Globo)

Christiane Pelajo pediu demissão da GloboNews em novembro de 2022, mas lançou um livro em que conta detalhes de uma jornada que foi escondida de muitas pessoas. Além de relatar a luta contra um câncer no rim em 2016, a ex-colega de William Waack afirmou que decidiu acabar com a história na emissora carioca após um retiro espiritual.

O que você precisa saber

  • Ex-colega de William Waack na bancada do Jornal da Globo, Christiane Pelajo se demitiu da emissora após um retiro espiritual;
  • A minha carreira já tinha passado por todos os desafios e eu precisava me abrir para um outro universo”, afirmou a jornalista;
  • Ela diz que realizou todos os seus sonhos na líder de audiência e que precisava ter mais flexibilidade na sua vida.

“Foi em um retiro espiritual que eu decidi pedir demissão. A sensação é que a minha carreira na TV Globo e na GloboNews já tinha passado por todos os desafios e eu estava querendo realmente me abrir para um outro universo. Precisava ter mais tempo, mais flexibilidade de horário, para mim, é uma delícia”, pontuou a comunicadora.

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A jornalista declarou que se realizou completamente na carreira na Globo. “Foi para ter mais flexibilidade de horário. Sempre amei o que eu fiz durante os 26 anos que passei na Globo. E passei por tudo que eu queria no jornalismo. Dei bom dia, boa tarde e boa noite no ar. Apresentei jornal sozinha, em dupla, em trio, com três mulheres. Fiz de tudo um pouco e me sinto realizada profissionalmente”, contou.

Christiane Pelajo pegou a todos de surpresa ao relatar um câncer em 2016. “Na época, eu fiquei muito abalada, foi um sofrimento muito grande. Não tinha estrutura pra que as pessoas me olhassem com pena, com dó, com aquela cara de ‘coitadinha, ela vai morrer’, ‘quantos meses de vida ela tem?’. Não aguentei isso. Por mais que eu me ache uma pessoa forte, naquela hora eu estava muito fragilizada, não consegui me abrir”, disse.

“Anos depois, fazendo uma reflexão, veio isso na cabeça: evidente que, se eu contar minha história, eu vou ajudar pessoas que estão passando por isso, que passaram por isso e que venham a passar por isso. Resolvi passar de novo por esse processo tão doloroso da minha vida escrevendo”, afirmou.

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