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JORGE SERRÃO

Jovem Pan demite comentarista que confundiu bandeira do Rio Grande do Sul com a do MST

Imagem com foto do comentarista Jorge Serrão
Jorge Serrão foi demitido da Jovem Pan após confundir bandeiras do Rio Grande do Sul e do MST (foto: Reprodução/Jovem Pan)

O comentarista Jorge Serrão foi demitido da Jovem Pan após confundir a bandeira do Rio Grande do Sul com a do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Em publicação nas redes sociais na manhã da última segunda-feira (26), o jornalista compartilhou que o grupo de ativismo político e social ligado à esquerda e ao presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) teria participado da invasão de bolsonaristas que causou a destruição de prédios públicos em Brasília no dia 8 de janeiro.

O que você precisa saber

  • A Jovem Pan decidiu demitir o comentarista Jorge Serrão após uma gafe na internet;
  • Em suas redes sociais, ele confundiu a bandeira do Rio Grande do Sul com a do MST;
  • A situação virou motivo de piada, já que elas são totalmente diferentes entre si;
  • Para evitar levar a culpa de mais uma notícia falsa, o canal de notícias optou por desligar o comunicador.

“Pergunta para a CPMI fazer: O que esse ‘patriota’ estaria fazendo com a bandeira do MST na mão, dentro do Palácio do Planalto, durante a invasão com depredação do 8 de janeiro?”, escreveu em uma plataforma de mensagens curtas o agora ex-contratado do grupo de mídia comandado por Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha. A postagem rapidamente se tornou alvo de piadas na internet porque os símbolos do MST e do Rio Grande do Sul são totalmente diferentes.

“É falso que seja a bandeira do MST. A bandeira que o homem segura na imagem é do Estado do Rio Grande do Sul”, sinalizou o Twitter na publicação do próprio jornalista que atuava no programa 3 em 1. Quase meia hora depois, ele postou uma nova mensagem já com outro discurso. “Parece que a bandeira é a do Rio Grande do Sul, e não a do MST”, analisou Jorge Serrão. A bandeira do Rio Grande do Sul tem cores verde, vermelha e amarela. A do MST é toda vermelha.

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O ex-comentarista da Jovem Pan ainda desprezou os usuários da rede social que o corrigiram da falsa informação. “Petralhinhas ficaram nervosos com postagens anteriores sobre suposta bandeira do MST na mão de invasor do Planalto. Calma, turminha. Não soltem a franga antes da CPMI. A baderna foi armada. Por quem? A apuração revelará. Ou não… Aqui reina a impunidade!”, disse Jorge Serrão. Apesar de ainda servir de palanque para bolsonaristas, a direção da emissora está decidida em não aceitar que seus contratados espalhem desinformação na internet.

Jovem Pan rompe contrato com afiliada

Na sexta (21), o grupo rompeu contrato com a produtora DPV Limitada, geradora da Jovem Pan Itapetininga, no interior de São Paulo, após o apresentador e proprietário da emissora, Milton Júnior, revelar que ajudou a financiar os atos golpistas que destruíram as sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro, em Brasília. Em declaração no programa Bloco da Treta no Manhã da Pan, o empresário confrontou a deputada federal Simone Marquetto (MDB-SP), que se posicionou contra a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) por não ver necessidade na sua realização.

No programa exibido pela rádio, o proprietário da afiliada disse “não ter medo da Justiça”. “Eu contribuí [com os atos antidemocráticos], deputada. Eu contribuí. Entrego o recibo para a senhora. Não tenho medo de assumir o que eu faço, está lá. Se eu tiver que ser preso porque ajudei patriotas a irem para a Brasília fazer protesto contra um governo ilegítimo, que eu seja preso, não há problema nenhum. Temos que assumir os compromissos que fazemos. Não tenho medo da justiça. Eu contribuí, deputada, se a senhora quiser eu mando os recibos de pix, está tudo com o meu CPF”, disse Milton Júnior. A Jovem Pan divulgou uma nota repudiando a atitude do empresário e avisou que o contrato com a parceira foi rescindido.

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