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Globo tira Toma Lá Dá Cá do ar após derrotas para a Record

Globo troca Toma Lá Dá Cá por Escolinha do Professor Raimundo (foto: Globo/Marcio de Souza)
Globo troca Toma Lá Dá Cá por Escolinha do Professor Raimundo (foto: Globo/Marcio de Souza)

Depois de passar sufoco com as exibições de Toma Lá Dá Cá nas tardes de sábado, a Globo decidiu tirar a série do ar e substituir por uma seleção de episódios da Escolinha do Professor Raimundo na Sessão Comédia. No último sábado (26), o sitcom criado por Maria Carmem Barbosa e Miguel Falabella bateu recorde negativo de audiência e por pouco não perdeu para a Record com o Balanço Geral Edição de Sábado. O placar ficou em 7,5 x 7,4 para a Globo. No dia 19 de junho, com o jornalismo da Record com as atenções voltadas para o caso Lázaro, a Record foi líder no horário da série humorística por 9,3 a 9,1.

A Globo vai exibir episódios da quarta, quinta e sexta temporadas da Escolinha do Professor Raimundo, transmitidas originalmente em 2018, 2019 e 2020, respectivamente. O programa irá ao ar depois do Jornal Hoje em todas as praças da emissora que não utilizam a faixa para programação local, como as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. A produção, que é uma parceria entre a Globo e o Viva, traz Bruno Mazzeo no papel do professor Raimundo Nonato e conta com diversos personagens icônicos criados por Chico Anysio.

“As pessoas me falam muito que sentem falta do programa. Meu pai sempre dizia que a Escolinha seria um sucesso em qualquer época que fosse exibida, então fico feliz que ela continue no ar”, celebrou o ator Bruno Mazzeo, que diz que interpretar o professor Raimundo representou homenagear o pai e a comédia brasileira. “Grandes mestres do nosso humor, nomes históricos, passaram pelo programa. Meu objetivo sempre foi fazer uma homenagem, tanto que no início eu pensei em fazer uma única temporada, mas a reação afetiva das pessoas foi tão grande que acabamos produzindo mais”, conta.

Intérprete de Baltazar da Rocha, vivido por Walter D’Ávila na versão original, Otávio Müller se surpreendeu com a volta do programa. “Fiquei felicíssimo quando soube porque fizemos nossa última temporada no ano passado, nesse momento de pandemia, com toda a preocupação e tensão que vivemos, então esse retorno aos sábados vai ajudar a matar a saudade de estarmos juntos. Esse programa representa muito para mim e foi um grande desafio interpretar o personagem do Walter D’Avila, ele sempre tinha um tiro nas suas falas. Era um grande comediante”, revela.

Fabiana Karla e Maria Clara Gueiros também comemoram o retorno da Escolinha do Professor Raimundo, aos sábados, e contam que o trabalho foi um grande desafio em suas carreiras. “Quando fui convidada para o programa sabia que estava numa sala em que todo mundo ali foi escolhido a dedo. Fazer o papel que foi da Claudia Jimenez era uma grande responsabilidade, a vida toda eu fui comparada à Claudia, e recebia isso com muita alegria, mas também sabendo que precisaria comer bastante feijão com arroz para chegar ao nível dela. Acabei fazendo a Cacilda misturando o jeito dela com o meu, a Cacilda de antes era mais dengosa e a minha é mais acelerada, deu para chegar num lugar que a direção gostou sem perder a identidade genial que a Claudia criou”, explica Fabiana.

“Ter sido chamada para fazer um programa icônico como esse, que sempre fui fã, foi uma grande alegria na minha vida. Minha personagem, a Cândida, era deliciosa de interpretar, ela falava de coisas duras sobre o nosso país de um jeito fofo e meu objetivo era tornar isso palatável. Todos nós da Escolinha nos falamos em um grupo numa rede social e estamos radiantes com essa volta”, conta Maria Clara.

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