Giovanna de Boer, repórter do Brasil Urgente, usou as redes sociais para relatar ter sofrido uma tentativa de assalto na região do bairro do Morumbi, em São Paulo. Na publicação, a jornalista contou que estava praticava exercícios físicos quando tudo aconteceu, além de admitir ter reagido ao ataque dos criminosos e acabou sendo agredida. “Estava colocando meu celular no bolso quando três moleques saíram do meio do mato e começaram a tentar me roubar”, escreveu.
A jornalista conta que após ser abortada pelos bandidos, gritou por socorro e recebeu apoio de alguns funcionários que trabalhavam em uma obra na região. “Eu tinha passando, estava colocando meu celular no bolso quando três moleques saíram do meio do mato e começaram a tentar me roubar, me ganhar na voz. Eu, em situação de desespero, nunca tinha passado por isso, sempre dizia que iria entregar meus pertences. Fiz o oposto, saí correndo e gritando por socorro“, lembrou.
Giovanna relatou que enquanto corria pedindo por ajuda, foi agredida com chutes. “O pessoal da obra me ajudou, só que, enquanto eu saía correndo até chegar o pessoal da obra, eles começaram a me chutar, me dar uma rasteira para que eu caísse, me arranharam, puxaram meu cabelo. Quando o pessoal da obra conseguiu chegar até mim, ou eu chegar até eles, eles [criminosos] desistiram”, acrescentou a colaboradora do Brasil Urgente.
A repórter denunciou a falta de policiamento no Parque Bruno Covas, local onde fazia os seus exercidos matinais. “Eu nunca vi nenhuma viatura ou nenhuma ronda fazendo a segurança daquelas pessoas que estão praticando exercício ali. Se não fosse o pessoal da obra, ou se fosse em um pedaço do parque um pouco mais afastado, com certeza eu teria sido agredida e teria meus pertences roubados, porque graças à presença de trabalhadores e de outros atletas eles desistiram”, desabafou.
“Caso contrário, se eu estivesse em um espaço mais afastado, com certeza eu teria sido mais uma vítima e nem teria como vir contar a vocês, porque tudo teria sido levado”, afirmou a jornalista, relatando ter ficado arrependida de ter reagido ao assalto. “Eu nunca tinha passado por isso, então foi uma situação meio traumática, ainda mais porque eu ‘reagi’, saí correndo”, relembrou.
“Fiquei imaginando agora se tivessem uma faca ou uma arma. Evite andar sozinha, evite andar com pertences e, se possível, não reaja, porque eu nunca esperava essa reação minha. Eu fiz o oposto, saí gritando desesperada. Hoje, parando para pensar que deu tudo certo, poderia ter dado tudo muito errado”, completou Giovanna.
