Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.
MARCUS BALDINI

Diretor de Voo 375 revela momentos tensos durante as gravações: “Girava de verdade”

Foto do filme O Sequestro do Voo 375
Diretor detalhou cenas do filme O Sequestro do Voo 375 (foto: Reprodução/Internet)

O filme O Sequestro do Voo 375 estreou nos cinemas e mostra o sequestro do voo da VASP em 1988, de Roraima para o Rio de Janeiro. Na época, Raimundo Nonato, um homem que estava revoltado com a situação do Brasil, embarcou com uma arma em um Boeing 737. Ele rendeu os pilotos e ameaçou jogar a aeronave em Brasília com a intenção de matar o presidente José Sarney.

O piloto Fernando Murilo foi o responsável pelo crime não ter sido uma tragédia maior. Ele teria feito manobras arriscadas com o avião até pousar em Goiânia, no Estado de Goiás. O co-piloto Salvador Evangelista foi assassinado por Raimundo Nonato com um tiro na nuca.

A produção foi dirigida por Marcus Baldini e ele contou detalhes do filme que mostrou a manobra parafuso, quando o avião gira no próprio eixo enquanto cai de altitude. “Não era um avião de verdade, era um avião de mentira, mas que girava de verdade. Existia uma empolgação muito grande das pessoas em relação a esse momento: de quando o avião ia girar e como ia girar”, detalhou ele ao UOL.

“Essa representação e vivência trouxe de fato a realidade para os atores. O Danilo [Grangheia, interprete do piloto Murilo] mexia realmente o manche da forma correta e sentia o sangue indo para a cabeça dele, via as coisas caindo no cockpit. Isso dava uma sensação de muita intensidade, que colaborou muito para que o impacto das cenas de manobras parecem reais”, disse o diretor.

Fernanda Lima explica motivo para abandonar o Brasil e morar em Portugal
Repórter se demite da Globo após 17 anos para vender bolo que não cresce

A produção do filme Voo 375 precisou ter muita atenção já que tinha o risco de algum ator se machucas. “Foi um risco calculado, mas havia muita adrenalina presente”, detalhou. “As pessoas ficaram desesperadas, com o olho arregalado e a veia pulando. O resultado é completamente diferente de só virar a câmera”, contou a produtora Joana Henning.

Leia mais