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Filha de Agnaldo Timóteo é reconhecida como herdeira do cantor

Justiça concluiu adoção da filha de Agnaldo Timóteo (foto: Divulgação)
Justiça concluiu adoção da filha de Agnaldo Timóteo (foto: Divulgação)

A Justiça concluiu o processo de adoção de Keyty Evelyn, filha do cantor Agnaldo Timóteo, que morreu em abril vítima de complicações causadas pela Covid-19. A novidade foi anunciada por Timotinho Silva, assessor e sobrinho do artista. “Finalmente uma notícia boa. Muito feliz que Justiça foi feita, seja feliz minha querida Keyty. Que bom que a Justiça respeitou o desejo do nosso querido Agnaldo Timóteo”, publicou no Instagram. A menina de 14 anos é a destinatária de metade da herança.

Aguinaldo Timóteo criou Keyty desde os dois anos de idade. No entanto, a adoção legal ainda estava em andamento quando o cantor morreu vítima do vírus da doença da crise sanitária. Rutinete, irmã do cantor, entrou na Justiça protestando o direito de assumir os bens por julgar que o irmão estava “desorientado” no ato da assinatura do último testamento.

Sidney Pedroso, advogado de Aguinaldo, foi reconhecido como o inventariante e garantiu à filha adotiva o acesso à herança. “Tudo se encaminha para que consigamos realizar o bom desejo do Agnaldo Timóteo, que é ver a filha dele, que foi a alegria da vida dele, Keyty Evelyn Timóteo, sendo adotada por ele mesmo que postumamente”, disse a defesa do artista, em julho. O patrimônio deixado por Timóteo, que inclui um apartamento em São Paulo e um sobrado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, chega a 30 milhões de reais, sem contar as obras artísticas do cantor.

O cantor de 84 anos morreu na manhã de 4 de abril, após uma longa internação em um hospital do Rio de Janeiro. Ele deu entrada na Casa São Bernardo em 17 de março e, dez dias depois, teve uma piora clínica que o levou a ser intubado na Unidade de Terapia Intensiva. Considerado um dos grandes nomes da música brasileira, Agnaldo Timóteo nasceu em uma Caratinga, uma pequena cidade do interior de Minas Gerais. O primeiro trabalho do músico foi como torneiro mecânico, fabricando peças para automóveis utilizados na construção de estradas e rodovias. Ele, porém, sempre teve interesse pela música, e não raramente largava o próprio emprego para ouvir os sucessos de Angela Maria (1929-2018).

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