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ASSALTOS A CAMINHO DO TRABALHO

SBT corta ônibus de funcionários terceirizados e causa revolta: “Discriminação”

Portaria da sede do SBT em Osasco, na região metropolitana de São Paulo; funcionários terceirizados reclamam de discriminação após corte no ônibus fretado (foto: Reprodução)
Portaria da sede do SBT em Osasco, na região metropolitana de São Paulo; funcionários terceirizados reclamam de discriminação após corte no ônibus fretado (foto: Reprodução)

Os profissionais terceirizados que prestam serviços ao SBT reclamam do corte de ônibus fretado que os levava do Terminal Rodoviário da Barra Funda, em São Paulo, até a sede da emissora em Osasco, cidade da região metropolitana da capital paulista. De acordo com informações do site NaTelinha, do UOL, o trajeto foi cortado pelo canal de Silvio Santos em novembro do ano passado por causa da pandemia. No entanto, até agora não retornou. Com isso, os trabalhadores ficam vulneráveis a assaltos.

De acordo com relatos ouvidos pela publicação, há funcionários terceirizados que trabalham na empresa de Silvio Santos sendo assaltados nos últimos tempos. Eles acreditam o apresentador não deve saber do caso e que isso seria uma determinação da “nova diretoria” do canal. Em comunicado interno enviado em novembro de 2020, a emissora alertou: “A partir de 01/11, as empresas terceirizadas que mantêm operação fixa e recorrente no CDT não poderão utilizar os fretados como recurso de mobilidade para seus colaboradores.”

Por causa do corte no transporte até o trabalho, os profissionais estão chegando mais cedo na emissora. Como as instalações do Centro de Televisão da Anhanguera ficam longe do ponto de ônibus, a reclamação é de que o trajeto deve ser feito a pé. Segundo o NaTelinha, houve pelo menos dois casos de assaltos que aconteceram recentemente no trajeto de ida e volta. Uma das reclamações é de que o SBT estaria discriminando os trabalhadores terceirizados.

“Não morreu nenhum terceirizado pelo vírus da crise sanitária. Eu posso conviver, sendo terceirizado, com funcionário, levar, trabalhar com repórter, mas eu não posso andar no ônibus da empresa? Complicado. Sempre é o coitado do terceirizado”, desabafou um funcionário sob condição de anonimato. Os profissionais que prestam serviços terceirizados ao SBT são trabalhadores, como seguranças, motoristas, faxina, manutenção e restaurante. Procurado pela publicação, o SBT não se pronunciou sobre o assunto.

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