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CANAIS DE NOTÍCIAS

Maria Beltrão fala sobre a concorrência entre GloboNews e CNN Brasil

Imagem com a foto da apresentadora Maria Beltrão, da GloboNews
Maria Beltrão falou pela primeira vez sobre a concorrência entre GloboNews e CNN Brasil (foto: Globo/João Cotta)

Na GloboNews desde o começo das transmissões, em outubro de 1996, Maria Beltrão é atualmente um dos principais nomes do canal de notícias da Globo. Em entrevista ao site 29 Horas, a apresentadora do Estúdio i comentou pela primeira vez sobre a chegada da CNN Brasil. “Concorrência é saudável, é sempre bom”, disse a jornalista, que também falou sobre o início da sua atração.

“Lá por 2005-2006, uma pesquisa de imagem da Globo News revelou que o público do canal o achava muito sisudo, distante do espectador e um pouco arrogante. Aí a direção começou a apostar numa certa descontração e num estilo de apresentação mais espontâneo e desinibido. Eu já havia proposto anteriormente a criação de uma revista eletrônica, mas a ideia nunca vingou. Depois dessa pesquisa, começaram a formatar o ‘Estúdio i’ e, desde o começo, ficou definido que eu seria a apresentadora. O nome vem de interatividade e informalidade”, relembra Beltrão.

“No começo, era um balaio de gatos, tínhamos de tudo: médico, comportamento, futebol e muita música. Toda tarde, uma banda diferente se apresentava no final do programa. Mas, aos poucos, essa fórmula foi mudando e o programa se tornou mais ‘hard’, com comentaristas falando das notícias mais relevantes do dia, de economia e de política. Acho que essa mudança acompanhou a evolução do telespectador, que se acostumou a assistir ao vivo sessões do Supremo, coletivas de ministros, pronunciamentos de autoridades nacionais e mundiais. O programa vai ao ar num horário em que acontece muita coisa. Não dá para ficar alheio a essas notícias todas”, afirma.

Questionada sobre o que mudou com a concorrência com a CNN Brasil, Beltrão garantiu: “Mudou que a gente ganhou mais um motivo para fazer todo dia o nosso melhor. Eu acho que concorrência é saudável, é sempre bom. Dá uma injeção de criatividade, dá vontade de caprichar mais. E fica melhor para o telespectador, que pode perceber com mais clareza o nosso jeito diferente de fazer o nosso trabalho. Nós somos um canal de notícias brasileiro, e agora isso ficou ainda mais evidente. Trabalhamos do jeito que a nossa audiência prefere, não da maneira que o público de outro país consagrou”, garantiu.

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