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REI DOS BAIXINHOS

Luccas Neto fala sobre rótulo de “Xuxa da internet” e programa de TV

Imagem com selfie do ator e produtor Luccas Neto
Luccas Neto não descarta apresentador programa de TV (foto: Reprodução)

Considerado o “Xuxa da internet”, o influenciador infantil Luccas Neto completa 30 anos em fevereiro de 2022 com números expressivos nas redes sociais. Em uma plataforma de vídeos, ele conta com mais de 36 milhões de inscritos, no Instagram possui mais de cinco milhões de seguidores e já lançou mais dez filmes. Em entrevista ao site NaTelinha, ele afirma não descarta nem mesmo apresentar um programa de TV.

Luccas afirma que é fã de Xuxa, entende a comparação com os trabalhos da apresentadora, mas pontua que o produto é diferente. “Isso se deve também ao fato de que essa nova geração de crianças mudou bastante. Para mim, é uma honra poder causar um impacto semelhante ao que ela causou”, afirma ao jornalista Thiago Forato. “Trabalhar com crianças sempre foi algo que me encantou e muito disso vem de referência familiar. A minha mãe é pedagoga infantil, então já era uma realidade muito próxima a mim”, explicou.

O artista lamenta que produções infantis outrora presentes em emissoras de TV aberta e assinatura estejam cada vez mais sem espaço atualmente. No entanto, ele não descarta a possibilidade de comandar uma atração na telinha.

“Se a oportunidade surgisse, eu não descartaria. É importante termos cada vez mais espaço para conteúdos infantis, porque isso faz com que produtos sejam pensados e desenvolvidos para elas. A televisão tem um ótimo alcance também e eu adoraria fazer algo nessa plataforma, expandir o que já faço no digital e cinema”, afirmou. “Eu já recebi alguns convites, mas se for desenvolver um projeto na televisão aberta, quero que seja um projeto que me identifique. Ainda estou estudando algumas coisas. Quem sabe?”, refletiu Luccas Neto.

Os números do império milionário de Luccas Neto

Luccas Neto construiu um império de entretenimento infantil com os seus mais de 36 milhões de inscritos no YouTube. O ator tem mais de dez filmes na Netflix, sendo que sete foram estreados em apenas um ano. Além de contrato com a Warner, uma loja virtual e um boneco que já vendeu mais de um milhão de unidades. Segundo um levantamento feito pelo Estadão, ele tem o quinto maior canal do mundo em número de inscritos e que geram mais de 13 bilhões de visualizações. No Instagram, são mais de cinco milhões de seguidores e mais de quatro milhões no TikTok.

O empresário não divulgou o faturamento de sua empresa, a Luccas Neto Studios, porém, conta com um quadro com mais de 100 funcionários em dois prédios de 5 andares na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O décimo filme do ator estreou no início de janeiro nas plataformas digitais em sistema on demand e teve arrecadação de R$ 2 milhões entre os dias 13 e 31 de janeiro, sendo a maior na categoria nacional até o momento.

“Ou você faz um filme para ser uma obra de arte ou para ser legal. Eu faço para ser legal. E, para isso, você precisa segurar os custos. E ser rápido. Por isso, eu mesmo faço o roteiro, crio todas as entradas de publicidade. É um risco? É. Mas é um modelo que está dando certo”, afirmou Luccas, em entrevista para o Estadão. O influenciador teve que se reinventar após o YouTube tirar a monetização para canais que fazem conteúdo para crianças. “Antes de o YouTube cortar, em 2019, a monetização para conteúdo focado em crianças, eu já sabia que isso aconteceria e diversifiquei. Quando o corte aconteceu, só 15% do meu faturamento vinha da plataforma”, disse ele.

Atualmente o dinheiro do influenciador vem de filmes para internet e streaming, séries, shows, aplicativos de celular, games e licenciamento dos produtos. O youtuber afirmou que quando faz publicidades em seu conteúdo, segue o que a legislação manda. “A gente avisa que é patrocínio. Que é publicidade. E fazer propaganda não é ilegal. É só ter o cuidado de avisar que aquilo é um vídeo patrocinado”, afirmou o ator. Luccas Neto revelou que o direcionamento do conteúdo das publicidades não é voltado para as crianças e sim para os pais. “É para o pai ou para a mãe. Isso é uma zona meio cinzenta na legislação, mas a gente procura ser direto aqui”, pontuou.

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