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Record entra na disputa pelos direitos de transmissão do Campeonato Carioca

O bispo Edir Macedo é o dono da Record; emissora quer transmitir o Campeonato Carioca (foto: Divulgação)
O bispo Edir Macedo é o dono da Record; emissora quer transmitir o Campeonato Carioca (foto: Divulgação)

Contrariando as expectativas de que faltava muito pouco para o SBT anunciar a compra dos direitos de transmissão do Campeonato Carioca deste ano, a Record decidiu entrar na disputa pelo segundo estadual mais relevante do futebol brasileiro. A emissora terá uma reunião com a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, a FERJ, na próxima quinta-feira (11).

A instituição convocou todos os clubes que irão participar do torneio, que começará oficialmente em 6 de março. Os primeiros jogos da competição começaram na segunda quinzena de janeiro, e consistem em definir um time de menor expressão para se juntar aos principais competidores do Cariocão, com transmissão televisionada.

O processo de venda dos direitos televisivos do Campeonato Carioca está sendo liderado por Marcelo Campos Pinto, ex-executivo da Globo. Ele pleiteia mudanças no formato de transmissão, como a criação de programas pré e pós jogo, além da criação de uma nova plataforma de pay-per-view, nos mesmos moldes da Conmebol TV para a Copa Libertadores da América.

A Globo também corre por fora na disputa entre Record e SBT, já que a sua relação com a FERJ se desgastou durante a interrupção da temporada de 2020 do torneio por conta da pandemia do coronavírus. A emissora rescindiu o contrato com a federação e chegou a ser obrigada judicialmente a transmitir algumas das partidas do torneio — a grande final, entre Flamengo e Fluminense, acabou ficando para o canal de Osasco.

O Campeonato Carioca passou a ser prioridade do SBT a partir do momento em que o canal investiu na programação esportiva com a Libertadores. A intenção é fortalecer seu catálogo de direitos esportivos. Inicialmente, a proposta da emissora envolvia transmissões na TV aberta, na plataforma do YouTube e na criação de um canal de pay-per-view, justamente o tripé exigido pela FERJ e pelos clubes aos interessados na compra dos direitos da competição.

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