RICO MELQUÍADES

Tigrinho domina apostas e vira destaque em depoimento à CPI das Bets

O “jogo do tigrinho”, como é popularmente conhecido o Fortune Tiger, ganhou os holofotes durante uma sessão da CPI das Bets em 14 de maio

Foto de Rico Melquíades na CPI das Bets
Rico Melquíades mostra como apostar no Fortune Tiger na CPI das Bets (foto: Divulgação)

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Fenômeno nas redes sociais, o “jogo do tigrinho”, como é popularmente conhecido o Fortune Tiger, ganhou os holofotes durante uma sessão da CPI das Bets na quarta-feira, 14 de maio. O influenciador digital Rico Melquíades foi chamado para prestar depoimento e surpreendeu os senadores ao fazer uma aposta ao vivo com seu próprio celular.

Durante a demonstração, ele investiu R$32 e conseguiu um retorno de R$88 em pouco mais de dois minutos. “O tigrinho soltou a carta”, comemorou Rico, repetindo uma expressão comum entre os fãs do jogo. A frase virou bordão nas redes e aparece com frequência em vídeos de jogadores que compartilham suas vitórias.

O objetivo da exibição foi simples: confirmar se o influenciador realmente usava uma conta com dinheiro de verdade ou se apostava com uma “conta demo”, que apenas simula apostas. Parlamentares da CPI desconfiam que muitos criadores de conteúdo promovem o jogo com contas falsas, passando uma imagem enganosa sobre os lucros possíveis.

De acordo com dados da bet KTO, o jogo do tigrinho é o jogo mais popular entre os usuários. Ele lidera com folga entre os títulos da franquia Fortune e, sozinho, representa uma parte significativa do tempo de jogo dos apostadores.

A bet revelou que os cinco principais jogos da série Fortune somam mais de 52% da base ativa mensal de jogadores da plataforma. Isso significa que mais da metade dos usuários acessam ao menos um título da série, com o Fortune Tiger sempre no topo do ranking.

Apesar da popularidade, a CPI das Bets segue preocupada com o uso indevido de plataformas de apostas, especialmente por influenciadores. O foco atual é entender até que ponto criadores de conteúdo estão divulgando jogos com regras claras ou apenas criando uma falsa sensação de lucro fácil.

Os parlamentares também estão atentos à atuação dos chamados “cambistas de bets” — pessoas que intermediam apostas em sites ilegais, muitas vezes aliciando menores de idade ou oferecendo bônus proibidos pela lei brasileira. O uso do jogo do tigrinho como isca tem sido frequente nesse tipo de golpe.

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