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DEPOIS DO SELEÇÃO DO SAMBA

Supercine de hoje (20/11): Globo exibirá o filme brasileiro Doutor Gama

Cena do filme Doutor Gama
Doutor Gama é o filme do Supercine deste sábado (foto: Reprodução)

A Globo exibirá no Supercine deste sábado (20) para domingo (21) o filme brasileiro Doutor Gama. Lançado em 2021, o filme é estrelado por Romeu Evaristo, Isabél Zuaa, Teka Romualdo, Pedro Guilherme, Angelo Fernandes e César Mello. A direção foi feita por Jeferson De. O filme vai ao ar após o Seleção do Samba, às 2h50.

Baseado na vida do advogado e escritor abolicionista Luís Gama, uma das figuras mais importantes da história brasileira. Nascido livre, Luís Gama foi vendido aos 10 anos de idade como escravo para poder pagar as dívidas de seu pai. Mesmo com a vida de um homem escravizado, estudou e conseguiu se alfabetizar, conquistando sua própria liberdade. Tornou-se um dos advogados e pensadores mais respeitados de seu tempo e inspirou todo o país com seus ideais, textos e discursos. Os créditos finais mostram a mensagem Vidas Negras Importam.

Nas críticas, Pedro Henrique Ribeiro, do Omelete, deu uma pontuação de 4 entre 5 notando que o “principal destaque na narrativa é a escolha de não espetacularizar o sofrimento negro para contar a história de Gama…”, algo também reconhecido por Cadu Costa, do Ultraverso, que além disso relembra o pioneirismo de Esperança Garcia, considerada a primeira advogada do Brasil, por volta de 1770, ao mesmo tempo que explica que a visibilidade de Gama veio ao usar as leis da própria sociedade escravagista ao seu favor.

O Papo de Cinema critica a escolha do filme se passar em uma narrativa linear, focando em momentos que não tiveram importância mais tarde, algo que a crítica na Casa do Cinema Brasileiro discorda, falando que o diretor foi cuidadoso e só apresenta o essencial para que o público possa entender o personagem e o site Guia Negro diz que: “É o filme de herói preto brasileiro que as pessoas negras ansiavam, sem exotificação, subalternidade ou qualquer outro estereótipo que os brancos costumam nos dar”. Matheus Mans, do Esquina da Cultura, reconhece a importância histórica da obra, mas nota que o filme poderia ter arriscado mais em sua narrativa

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