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CHARLIE BROWN

Filho de Chorão lamenta dívida impagável deixada pelo pai

Foto de filho do Chorão
Alexandre Abrão abriu o jogo sobre dívida deixada pelo pai (foto: Reprodução)

Alexandre Abrão, filho de Chorão, falou ao G1 sobre a administração dos negócios do pai. O jovem declarou que o artista, morto em 6 de março de 2013, deixou uma dívida “impagável” com a gravadora referente a um acordo de 2005. “Quando teve a ruptura do Charlie Brown e saiu o Champignon, Marcão e Pelado, meu pai queria fazer um projeto solo chamado Chorão Skate Vibe”, começou ele.

“Só que ele tinha um contrato muito pesado com a EMI (gravadora foi incorporada pela Sony). O Mainardi, que era presidente da gravadora, falou: ‘Pô, você vai fazer projeto solo o caralho! Tu é o Charlie Brown, tu não é o Chorão’. Aí meu pai comprou dos outros músicos os direitos artísticos, de marca, de imagem. Através disso ele virou o dono da banda”, revelou.

Segundo Alexandre Abrão, o pai conseguiu uma dívida imensa. “A EMI simplesmente retém e a gente não vê esse dinheiro. As pessoas falam: “Ah, chove dinheiro”. Não é assim. Meu pai, para comprar [os direitos], tomou uma dívida da EMI de advanceds [pagamentos adiantados das gravadoras aos músicos]. O Charlie Brown tem problemas jurídicos da época do meu pai. Tem diversos processos”, declarou.

No mês passado, Thiago Castanho e Marcão Britto vieram a público para anunciar que estavam saindo da turnê comemorativa dedicada a Chorão e Champignon alegando “falta de coerência” de quem está à frente do projeto. Eles destacaram que “o ego, a vaidade e a ganância falaram mais alto do que uma parceria coerente e honesta”. Alexandre Abrão disse que foi processado pelos dois e que tentou diversas vezes conversar com eles. Ele afirmou que uma reconciliação depende deles. “Tudo que eles pediram eu abri um pouco as pernas. ‘Eu quero cachê de tanto’. Tá bom. ‘Eu quero ter a possibilidade de fazer uma marca Charlie Brown Jr. com meu nome, para fazer merchandising’. Tá bom, não tem problema. ‘Eu quero isso, aquilo’. Beleza”, relembrou.

“Sempre foi prometido: qualquer contrato que for feito você vai ter acesso. Qualquer número bancário, vai ter acesso. Sempre foi assim, pelo menos comigo. Meu pai não. Meu pai era: ‘fechei aqui, show tal, tá aqui sua passagem aérea, te vejo lá'”, contou.

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