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BRIGA NA JUSTIÇA

Globo é processada por mais de 17 mil ex-funcionários após mudanças no grupo

Imagem com logotipo da Globo com novo visual
Globo coleciona ações na Justiça após unificação de empresas (foto: Reprodução)

O projeto Uma Só Globo, que unificou empresas do grupo, fez aumentar o número de causas trabalhistas contra a líder de audiência. De acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (7), são 17.201 mil processos, somando os da Justiça do Trabalho com os da esfera cível. Desde o início do novo modelo de gestão, em 2017, mais de 4 mil novas ações foram protocoladas por ex-funcionários da Globo.

Segundo o colunista Gabriel Vaquer, do Notícias da TV, a maioria dos processos foi movida por ex-empregados das mais diversas áreas do canal que foram demitidos. O pedido mais frequente nas ações é o de reconhecimento de vínculo empregatício por quem era contratado como pessoa jurídica (PJ). Neste modelo, o acordo de prestação de serviços é firmado entre a empresa e quem tem CNPJ, ou seja, quem também é uma empresa. Apesar de ganhar mais dinheiro e pagar menos impostos, o contratado como pessoa jurídica não tem benefícios trabalhistas.

Em muitos dos processos contra a emissora, os ex-funcionários também alegam acúmulo de funções, principalmente no Jornalismo. Um PJ contratado para ser repórter e editor alegava trabalhar também como produtor, sem ganhar a mais por isso. O valor pedido pelos ex-contratados e condenações que a rede carioca já sofreu variam de R$ 30 mil a R$ 2,9 milhões. Muitos das ações ainda serão analisadas, o que pode causar um problema bilionário a ser resolvido a médio prazo.

Procurada pela publicação para falar sobre seus problemas na Justiça, a Globo se posicionou: “Assim como qualquer grande empresa, a Globo tem ações judiciais em curso. Não comentamos detalhes sobre processos judiciais, mas podemos garantir que nosso volume de ações é compatível com o tamanho da empresa e que o acompanhamento das contingências é feito seguindo as melhores práticas do mercado.”

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