O jornalismo profissional ganhou ainda mais importância com a pandemia de coronavírus. Uma missão que o Profissão Repórter, da Globo, reafirma desde o início da trajetória que completa 15 anos neste 2021. Em formato de especial, como quadro do Fantástico, em reportagens especiais para programas e telejornais da TV Globo, ou no espaço semanal que ocupa desde 2008, o programa comandado por Caco Barcellos e sua jovem equipe de repórteres revela os bastidores da notícia e o processo de produção das reportagens.
O time incansável, questionador e sempre atento aos fatos entra em cena novamente nesta terça-feira (23), na estreia a nova temporada, após o Big Brother Brasil. Com responsabilidade redobrada em tempos ainda tão difíceis. “A reportagem nunca foi tão necessária e adquire um valor ainda maior. É um programa que mostra às pessoas como é árduo o trabalho da imprensa em busca de uma captação precisa e correta dos acontecimentos”, diz Caco Barcellos.
Em uma década e meia, o Profissão Repórter já visitou todos os estados do Brasil, além de 43 outros países. No último ano, a equipe participou ativamente da cobertura da pandemia com matérias especiais para telejornais e programas da TV Globo e presença no documentário Cercados, original do Globoplay. Para a nova temporada, o time ganha o reforço de três repórteres: Augusta Lunardi, Clara Velasco e Pedro Borges. Por causa das medidas de segurança, Caco Barcellos continua trabalhando de casa, mas não perdeu a proximidade com a equipe e participa do programa de um estúdio montado em sua casa.
O primeiro Profissão Repórter da temporada mostra o início da vacinação e o atual momento da pandemia no Brasil. Em Manaus, a repórter Nathalia Tavolieri acompanhou de perto a crise da falta de oxigênio nos hospitais durante duas semanas. Histórias como a da cozinheira Elke Dutra, que passou um dia inteiro em busca de oxigênio para a mãe, em um cenário onde cada minuto faz diferença. Já Clara Velasco acompanha o início da vacinação em São Paulo, mostrando a realidade de agentes de saúde que trabalham na linha de frente contra a covid-19 e denúncias sobre pessoas que teriam furado a fila da vacinação. As mudanças na vida da enfermeira Mônica Calazans, primeira pessoa vacinada no Brasil, foram acompanhadas por Danielle Zampollo. A felicidade pela imunização e a festa feita por parentes e amigos não impediu a tristeza da enfermeira por ataques racistas sofridos nas redes sociais.