O jornalista, cronista e cineasta Arnaldo Jabor, de 81 anos, morreu na madrugada desta terça-feira (15) em São Paulo. Ele estava internado desde o dia 17 de dezembro no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, a causa da morte foram complicações do AVC.
Em sua extensa carreira, Jabor se dedicou ao cinema, à literatura e ao jornalismo. Ele dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários. Também era cronista e jornalista. Em 1991, ele passou a escrever crônicas para jornais e também a fazer comentários políticos em programas de TV da Globo, como Jornal Nacional, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Fantástico –e de rádio na CBN.
No Jornal da Globo, dividia os comentários com Paulo Francis e Joelmir Beting. A partir dos anos 2000, assumiu sozinho a coluna. Longe da redação durante a crise sanitária, Arnaldo Jabor gravava as colunas do noticioso comandado por Renata Lo Prete em casa. Por causa do avanço da vacinação, conseguiu voltar para a Redação da Globo, em São Paulo. O último comentário foi exibido no dia 18 de novembro, quando falou sobre as suspeitas de interferência no Enem.
Um boletim médico divulgado no final de dezembro apontou que Jabor tivera uma melhora progressiva do quadro neurológico e se encontrava consciente. Ainda segundo a Folha de S.Paulo, na manhã desta terça-feira (15), a produtora de cinema Suzana Villas Boas, ex-mulher de Jabor e mãe de seu filho, escreveu em uma rede social: “Jabor virou estrela, meu filho perdeu o pai, e o Brasil perdeu um grande brasileiro”. A assessoria de imprensa de Jabor informou que ele deixa um filme inédito.
