Correspondente da Globo na Europa, Marcelo Courrege morou durante quase um ano e meio na Rússia. O profissional trabalhou no país que está em guerra com a Ucrânia antes e durante a cobertura da última Copa do Mundo, entre maio de 2017 e setembro de 2018. De acordo com informações da jornalista Renata Nogueira, do UOL Splash, o profissional da líder de audiência se ofereceu para trabalhar na cobertura do conflito no leste europeu, mas um detalhe o impediu de atuar no país.
“Quando o conflito começou, eu estava cobrindo o torneio internacional da França de futebol feminino para o SporTV. Falei com o chefe do escritório da Globo em Londres e me coloquei à disposição para cobrir. A chefia do Esporte imediatamente me liberou para fazer parte desta cobertura. Foi algo muito natural”, contou o jornalista, que atualmente é correspondente em Paris.
No entanto, para que ele pudesse trabalhar na Rússia, seria necessário vencer um obstáculo. “Para trabalhar como jornalista na Rússia, precisa-se de um visto específico que requer uma série de aprovações do governo russo. Esse visto foi pedido, mas não houve resposta”, explicou ele. Em comunicado, a Globo chegou a anunciar que a profissional viajaria de Paris a Moscou.
Além da falta de documentação específica para o trabalho, Marcelo Courrege acabou encontrando outras condições que impediram o trabalho em Moscou. “O espaço aéreo russo está fechado para boa parte da Europa, e as condições de trabalho estão ficando mais difíceis. Não faz sentido ir para a Rússia para trabalhar sob tantas restrições”, disse ele, que tem feito entradas ao vivo direto de Paris e atuado na cobertura da líder de audiência diretamente da Europa.