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Aline Midlej quebra protocolo e alfineta Bolsonaro ao vivo na GloboNews

Aline Midlej disse que gostaria que a eleição de Jair Bolsonaro fosse uma mentira (foto: Reprodução/GloboNews)
Aline Midlej disse que gostaria que a eleição de Jair Bolsonaro fosse uma mentira (foto: Reprodução/GloboNews)

Aline Midlej quebrou um dos protocolos editoriais da Globo enquanto comandava o Estúdio i de quinta-feira (1). A jornalista aproveitou o gancho de um debate sobre o dia da mentira para alfinetar Jair Bolsonaro. Dizendo ter sido encorajada por Valdo Cruz, um dos comentaristas da atração, a apresentadora disse que gostaria que os resultados da eleição de 2018 fossem uma mentira.

“Eu gostaria que fosse mentira o que aconteceu nas eleições de 2018. Pra que a gente estivesse, de fato, com uma liderança a altura do que o Brasil merece e precisa no momento tão duro que a gente enfrenta agora, em que o amor ao próximo, a empatia e o respeito a vida salvam vidas”, desabafou a âncora.

O comentário de Aline Midlej foi o único diretamente direcionado ao presidente da República. Marcelo Lins, outro dos analistas do programa da GloboNews, optou por dizer que preferia que as 318 mil mortes no território nacional por conta da pandemia fossem uma mentira. Valdo Cruz, comentarista de política que serviu de inspiração para a âncora, também foi mais polido: disse apenas que queria que Eduardo Pazuello não tivesse sido ministro da Saúde.

Apesar do formato mais descontraído do Estúdio i teoricamente permitir comentários mais pessoais, como os feitos na edição de quinta-feira, as falas de Aline e Cruz esbarram diretamente nos princípios editoriais dos veículos de comunicação mantidos pela Globo. O documento, que está disponível no G1, diz que os jornalistas da empresa devem ser isentos e imparciais, sem demonstrar preferências políticas ou partidárias.

Em outra parte do documento, a Globo diz que alguns jornalistas da companhia tem como função “analisar fatos e controvérsias e opinar sobre eles”, como é o caso de Valdo Cruz. Para os demais colaboradores, no entanto, a ordem é evitar quaisquer tipo de posicionamentos que possam gerar controvérsias ou problemas para a empresa.

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