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NOVO PLANO

Disney supera Netflix em assinantes e anuncia streaming com publicidade

Imagem com logo da plataforma Disney+
Disney superou Netflix em número de assinantes com suas plataformas de streaming; Disney+ terá novo plano com anúncios (foto: Reprodução)

A Walt Disney superou pela primeira vez a Netflix em número de assinantes. Segundo informações reveladas nesta semana, as plataformas de streaming Disney+, Hulu e ESPN+ cresceram no mês de julho e fecharam o período com 221 milhões de assinantes, contra 220,7 milhões da Netflix. A empresa anunciou que lançará um plano do Disney+ com publicidade em dezembro. Apenas o Disney+, principal streaming da empresa e que abriga os recentes lançamentos da Marvel Studios, somou mais 14,4 milhões de assinantes durante o terceiro trimestre de 2022, anotando um total de 152,1 milhões de usuários. O crescimento da Disney no streaming superou as expectativas dos analistas de Wall Street consultados pela FactSet, que esperavam um aumento médio de 10 milhões de assinantes para o trimestre.

A Disney, no entanto, reduziu sua previsão de assinantes até o final de setembro de 2024 e agora projeta entre 215 milhões e 245 milhões de clientes totais do Disney+ –antes, a empresa previa entre 230 milhões e 260 milhões de usuários. O ajuste ocorreu em razão de redução de expectativas para a Índia, país onde a empresa está perdendo os direitos de transmissão das partidas de críquete da Premier League indiana. Para proteger as margens de streaming, o conglomerado de mídia do Mickey Mouse anunciou o aumento do preço da versão do Disney+ sem anúncios em quase 38% para quando lançar o plano com publicidade. Nos Estados Unidos, o plano com anúncios custará US$ 7,99, o mesmo que a empresa cobra atualmente pela versão sem propagandas. Já o valor para assinar o Disney+ sem comerciais terá um aumento de US$ 3 por mês, passando para US$ 10,99 a partir de 8 de dezembro.

A empresa também aumentarão os valores dos planos do Hulu, que terão o acrescimento de US$ 1 a US$ 2 por mês, dependendo do plano. As ações da Disney, que caíram 28% este ano, subiam 4% nas negociações pós-pregão, para US$ 116,85. A Disney reportou lucro por ação ajustado de US$ 1,09, um crescimento de 36% em relação ao ano anterior, com visitantes lotando seus parques temáticos. Segundo a empresa, o lucro operacional mais que dobrou na divisão de parques, experiências e produtos, para US$ 3,6 bilhões. A Disney, porém, ainda está perdendo dinheiro com streaming, com um prejuízo de US$ 1,1 bilhão no trimestre. O fato acabou prejudicando a unidade de mídia e entretenimento, cujo lucro caiu 32%, para quase US$ 1,4 bilhão. Areceita como um todo aumentou 26% ano a ano, para US$ 21,5 bilhões. Análises compiladas pela Refinitiv previam receita de US$ 20,96 bilhões.

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