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PELO 16º ANO CONSECUTIVO

Globo é indicada ao Emmy de Jornalismo pela cobertura do caso Prevent Senior

Imagem com foto do apresentador William Bonner
William Bonner no Jornal Nacional; Globo foi indicada ao Emmy Internacional pelo 16º ano consecutivo (foto: Reprodução/Globo)

A Globo foi indicada nesta terça-feira (16), nos Estados Unidos, ao prêmio Emmy Internacional de Jornalismo 2022, considerado o Oscar da televisão. Pelo 16º ano seguido, o oitavo consecutivo na categoria Notícia, o jornalismo da emissora líder está na lista de finalistas, que foi divulgada pela Academia Internacional de Televisão, Artes e Ciências. Os vencedores do Emmy serão anunciados no dia 28 de setembro, em cerimônia que será realizada em Nova York.

O Jornal Nacional e o Fantástico concorrem juntos na categoria Notícia pela cobertura do caso Prevent Senior e disputam com representantes da França, do Reino Unido e do Catar.  As reportagens denunciaram que a operadora de plano de saúde usou medicamentos sem eficácia comprovada para Covid-19 no tratamento de pacientes e ocultou a causa da morte de doentes de Covid. Depois da reportagem, a CPI da Covid encontrou irregularidades na empresa e 11 pessoas foram indiciadas. O caso também virou tema de documentário do Globoplay, O Caso Prevent Senior, dirigido pelo jornalista Álvaro Pereira Jr.

Em 2011, o Jornal Nacional foi premiado no Emmy Internacional de Jornalismo pela cobertura da retomada do conjunto de favelas do Alemão pelas forças de segurança do Rio de Janeiro. Além deste prêmio, a Globo já recebeu outros 17 troféus do Emmy. O primeiro foi o de Personalidade Mundial da Televisão, recebido por Roberto Marinho, em 1976, prêmio que receberia novamente em 1983. Seu filho, Roberto Irineu Marinho recebeu a estatueta em 2014, na mesma categoria.

Em 1981, a Globo ganhou com o musical A Arca de Noé e em, 1982, com Morte e Vida Severina. A empresa foi premiada oito vezes por Melhor Novela, com Caminho das Índias (2009), Laços de Sangue, coprodução com a SIC, exibida em Portugal (2011), O Astro (2012), Lado a Lado (2013), Joia Rara (2014), Império (2015), Verdades Secretas (2016) e Órfãos da Terra (2020). A Mulher Invisível (2012) e Doce de Mãe (2015) venceram na categoria Melhor Comedia. Fernanda Montenegro recebeu o prêmio em 2013 como Melhor Atriz por seu papel em Doce de Mãe. A emissora também recebeu o prêmio de melhor série no Emmy Internacional Kids 2018, com Malhação: Viva a Diferença.

Record é finalista do Emmy Internacional por reportagem do Domingo Espetacular

A Record também recebeu uma indicação ao Emmy Internacional de Jornalismo. A rede paulista é a única brasileira finalista na categoria Atualidades, na qual concorre com a matéria em que André Tal, repórter especial da emissora, revelou sua batalha contra o Mal de Parkinson e sua busca por um tratamento. A produção foi exibida em dezembro de 2021, no Domingo Espetacular. A reportagem da Record concorre com trabalhos da Nigéria (BBC África), Reino Unido (Hardcash Productions/The Economist/ITV), e Alemanha (NDR-Fernsehen).

André Tal tem uma carreira de mais de duas décadas no jornalismo e, durante oito anos, foi correspondente internacional da emissora em Nova York, Tóquio e Londres. Na reportagem, ele tornou público o diagnóstico que escondia havia quatro anos e mostrou sua busca pela cura, uma jornada que o levou até o Dr. Marc Abreu, um médico brasileiro que desenvolve na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, um tratamento experimental que pode mudar a vida de pacientes que sofrem com alguns tipos de doenças degenerativas.

Atuando como repórter e paciente ao mesmo tempo, ele mostrou o passo a passo do tratamento que promete dar mais qualidade de vida aos pacientes que sofrem de Alzheimer, esclerose ou Parkinson. Após a exibição da reportagem, Tal tornou-se uma referência para muitos pacientes. “Muita gente com Parkinson me escreveu, as pessoas se sentiram representadas, viram em mim a sua própria história. De alguma forma foi, consequentemente, a uma quebra de silêncio para muitos”, conta o repórter.

“Recebi hoje a notícia com uma alegria gigante. Só a indicação como finalista em um prêmio como esse já é uma vitória. A gente está sempre na televisão contando histórias dos outros e poder mostrar o outro lado, contar a minha própria história, é muito bom. E foi importante a Record ter dado esse espaço para eu poder falar sobre algo que me afligia há tantos anos”, comemora André Tal.

O jornalista ressalta ainda que “mais do que ter o trabalho reconhecido, o que me deixa feliz é mostrar que, apesar de um diagnóstico como esse, continuo fazendo coisas grandes, ao ponto de ser indicado para a final de um prêmio como o Emmy. Mesmo com Parkinson, eu a Record TV estamos disputando o prêmio com feras do jornalismo mundial. O diagnóstico não foi um sinal de que  tudo acabou”.

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