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AUGUSTO NUNES

Jornalista da Jovem Pan se revolta com ordem do TSE e xinga ministro

Imagem com foto do jornalista Augusto Nunes
Augusto Nunes se revoltou contra decisão do TSE (foto: Reprodução/Jovem Pan News)

Augusto Nunes, comentarista da Jovem Pan, se revoltou com um decreto do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que proíbe o uso de aparelho celular na cabine de votação nas eleições 2022. Na última sexta-feira (26), durante participação no programa Os Pingos nos Is, o jornalista avisou que não vai cumprir a ordem e ainda xingou o ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte, de “louco”.

“Mesário não tem poder de polícia. Só diz isso quem desconhece a Constituição ou é maluco. Nenhum eleitor pode ser revistado antes de entrar na cabine e só diz isso quem desconhece a Constituição ou é maluco”, disparou o comentarista do canal de notícias. Em seguida, sem citar nomes, Nunes chamou o ministro Alexandre de Moraes de “louco”. “Eu aviso desde já, eu vou votar sem entregar o celular o mesário, que não tem poder de polícia. E nenhum tipo de ministro, louco ou não, vai me proibir de fazer isso. Ponto”, disse ele.

Na semana passada, o TSE decidiu que o eleitor deverá entregar o celular ao mesário antes de entrar na cabine de votação, mesmo que o aparelho esteja desligado. A manifestação do tribunal ocorreu em razão de uma consulta do Partido União Brasil sobre a proibição, já prevista na lei eleitoral, sobre o uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos, como máquinas fotográficas, na hora de registrar o voto na urna eletrônica.

Por unanimidade, os ministros da Corte decidiram que quem estiver com algum desses equipamentos, deverá deixá-lo com o mesário, junto com o documento de identificação, antes de votar. O eleitor não vai poder entrar na cabine com o celular no bolso, nem mesmo se estiver desligado. Recentemente, em reunião com comandantes da Polícia Militar de todo país, o ministro Alexandre de Moraes já havia falado sobre o assunto.

“Há preocupação da coação no exercício do voto, ou seja, milícias exigindo que a pessoa vá com celular e grave, não é nem tirar foto, grave todo o procedimento até o confirmar para que mostre depois que votou naquele candidato determinado, indicado por determinada milícia. Há a questão da corrupção. O eleitor não está sendo coagido, mas se ofereceu uma vantagem, e se pretende que ele comprove para receber a vantagem, comprove com aquele vídeo filmando a confirmação”, apontou o presidente do TSE.

Assista ao vídeo do momento em que o jornalista Augusto Nunes critica decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de proibir celular na cabine de votação:

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