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“HISTÓRICO”

Cléber Machado elogia Galvão e diz que colega transformou narração esportiva

Imagem com montagem das fotos de Cléber Machado e Galvão Bueno
Cléber Machado elogiou trabalho de Galvão Bueno (foto: Reprodução/Globo/Daniela Toviansky)

Cléber Machado não poupou elogios ao colega de emissora Galvão Bueno em entrevista concedida ao podcast Fala Brasólho!, apresentado por Fred, no canal do Desimpedidos. Na opinião do experiente narrador da Globo, Galvão mudou o status da narração esportiva e é um gigantesco nome da profissão. “O Galvão tem uma técnica, um timming, um chamar a atenção na hora. E o Galvão é o principal responsável pela mudança de status do narrador esportivo”, iniciou ele.

“Ele [Galvão] atingiu um nível de principal prateleira do elenco da empresa, entre ator, jornalista. Ele foi incluído nessa linha. E, com isso, acabou levando os narradores. Ele foi responsável por mudar um pouquinho o status da função”, afirmou Cléber Machado. Em um outro momento da entrevista para o podcast, Cléber foi convidado a adjetivar coisas. Ao ser questionado sobre Galvão, voltou a elogiar o companheiro.

“Histórico. Se apresentou uma oportunidade. Com o talento dele, ele aproveitou. Na soma de talento e oportunidade, ele conseguiu um nível como profissional narrador esportivo que se equipara aos principais [nomes da TV Globo]. Acho isso histórico”, o narrador das transmissões do futebol da Globo em São Paulo. Na semana passada, Galvão confirmou que está negociando uma renovação de contrato com a emissora para participações pontuais em produtos da empresa.

“A ideia é não sair. A casa não quis que eu saísse, eu também não quis sair da casa. Sabe por que os dois anos? Porque em 2024 eu faço 50 anos de televisão, então é muito bacana eu ter alguma coisa para fazer em televisão, mas não é narração, nada disso. Acabei de gravar todo o institucional de novembro”, explicou Galvão durante evento de lançamento do documentário de Ronaldo Fenômeno na quinta-feira (20). Ele negou que a renovação já esteja fechada.

O narrador contou que iria analisar o documento. “Vamos mergulhar de cabeça nesse mundo das redes sociais, da internet. Não vou ser youtuber, influencer, estou tentando criar uma nova marca. Um criador de conteúdo, e isso que eu pretendo fazer. Eu sou um inimigo do fim”, completou o comunicador. Galvão se despedirá das narrações de partidas de futebol após a Copa do Mundo do Qatar, que será disputada entre novembro e dezembro deste ano.

Galvão Bueno terá liberdade para escolher trabalhos

No novo acordo com a Globo, Galvão dará prioridade na TV aberta para projetos idealizados por ele na Globo. Já para trabalhos na TV paga, a emissora terá direito de vetar participação em alguma produção de outro veículo. No caso de plataformas de streaming, ele terá total liberdade de aceitar propostas, sem a necessidade de consulta prévia. De acordo com o colunista Gabriel Vaquer, do Notícias da TV, o contrato também estabeleceu que ele vai participar da cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, como apresentador e comentarista em programas especiais.

Galvão Bueno começou a carreira na Rádio Gazeta de São Paulo, em 1974. Na emissora, participou do programa Mesa Redonda, onde cobriu a Copa do Mundo daquele ano. Em 1977, foi contratado pela Record, onde ficou por apenas dois meses. No final do mesmo ano, foi para a Band, onde participou como comentarista da Copa de 1978. O jornalista fez sua estreia como narrador em 1980, quando a emissora paulista comprou os direitos de transmissão da Fórmula 1. Em 1981, Galvão foi contratado pela Globo. Seu primeiro trabalho na emissora líder foi com a narração da partida entre o Flamengo e o Jorge Wilstermann, da Bolívia, pela Libertadores.

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