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ZOE MARTÍNEZ

Comentarista da Jovem Pan chora com vitória de Lula: “Estamos de luto”

Imagem com foto da comentarista Zoe Martínez, da Jovem Pan
Zoe Martínez, comentarista da Jovem Pan, desabafou sobre vitória de Lula (foto: Reprodução/Jovem Pan)

Zoe Martínez, comentarista que estava afastada da Jovem Pan por infração eleitoral, voltou ao programa Morning Show na manhã desta segunda-feira (31) e chorou por causa da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa contra Jair Bolsonaro (PL) nas eleições para Presidente da República deste domingo (30). Ela ficou dez dias afastada da atração por se negar a cumprir a ordem do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) de não se referir ao agora presidente eleito como “ex-presidiário”. Além dela, estavam afastados nomes como Augusto Nunes, Ana Paula Henkel e Guilherme Fiuza.

“Eu achei que hoje seria um dia para comemorar a minha volta e também a vitória [de Jair Bolsonaro], mas infelizmente a gente não conseguiu. Faz parte do jogo democrático”, disse ela, com os olhos cheios de lágrimas. No programa, a comentarista prometeu que não “iria se entregar ao choro”. “Mas acho que você fez lindamente a sua parte. Você teve que se retirar, e, mesmo assim, se manteve. Você merece uma salva de palmas”, disse Felipeh Campos, que recentemente estreou na atração.

Durante o período de afastamento de Zoe Martínez, a Jovem Pan chegou a fazer uma campanha de protesto e acusou o TSE de cometer censura. “Lula, infelizmente existem dois Brasis. De um lado, existe o Brasil que o seu governo deixou. Do outro lado, tem o Brasil que o Bolsonaro ajudou a reconstruir”, continuou ela, sobre o discurso do presidente eleito em que ele fala sobre a busca pela união do país.

“De um lado tem o povo que apoia a legalização das drogas, do aborto, a censura a veículos de comunicação. E do outro lado, a gente tem a outra metade do povo brasileiro, que faz parte do outro Brasil, que defende a democracia, os valores judaico-cristãos e a família”, continuou. A cubana também afirmou que tentaria esconder a emoção e falar com a razão. “Estamos de luto, tem que viver esse luto, é saudável. Mas a gente precisa transformar o luto em luta. A gente perdeu uma batalha, mas outra está chegando”, disse ela. “Bolsonaro não foi eleito, mas deixou um legado e conseguiu colocar uma bancada muito forte no Congresso Nacional”, destacou.

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