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EM ENTREVISTA

Após 15 anos, Pedro Bial detalha como será o retorno do Linha Direta

Foto de Pedro Bial
Pedro Bial falou sobre o retorno do Linha Direta (foto: Reprodução/Internet)

Pedro Bial deu mais detalhes sobre o retorno do Linha Direta após 15 anos e relatou como será feita essa transição de perfil após alguns anos com o Conversa com Bial. O jornalista relatou que sente que o Brasil tenha um desejo de justiça e pontuou que está animado com a nova missão. “Ano que vem vou ter mais programas”, contou.

“O Som Brasil e o Linha Direta, esse programa consagrado que saiu do ar há 15 anos. Agora com a equipe do Conversa, com um time muito bom de repórter investigativos e que domina a linguagem da TV, vamos reformular esse programa. O mundo mudou muito nesses 15 anos que o Linha Direta ficou fora do ar”, declarou em conversa com a Quem.

O comunicador afirmou que na atualidade é muito difícil que algo aconteça sem que uma câmera esteja gravando o ocorrido. “Hoje é difícil acontecer alguma coisa no mundo sem que uma câmera não tenha registrado. Isso abre muitas possibilidades. Esse programa vai muito ao encontro desse desejo de justiça do Brasil. Estou muito feliz e animado com mais essa missão”, disse.

Uma das preocupações do apresentador do Conversa com Bial é que todas as pessoas possam ser ouvidas em uma situação complicada. “As pessoas andam com medo uma das outras. As convicções de uma pessoa, de como ela acha que deve levar a vida, não precisam ameaçar ninguém. Cada um pode viver a sua vida de acordo com os seus valores, sem deixar de conviver com pessoas com escolhas opostas. O Brasil hoje está dividido em dois. Podemos reconhecer nossas diferenças, mas partilhar o mesmo teto. A democracia existe para que todos possam fazer suas escolhas, respeitando as escolhas dos outros”, refletiu.

Pedro Bial opinou sobre o valor de uma pessoa que está na televisão e uma pessoa que é criadora de conteúdo na internet. “Todos nós da mídia convencional temos que sair da nossa própria bolha. Mesmo os que relutam sair da bolha tem que olhar para fora e saber que hoje um apresentador de televisão, um ator de destaque ou um cantor não valem mais que um influenciador, que pode ser o padeiro da esquina, a menina que faz maquiagem de um jeito que ela inventou em casa… As redes sociais vieram ampliar esse espaço. Elas são muito democratizantes neste sentido”, relatou.

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