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TV PÚBLICA

Apresentador do Jornal Nacional negocia com Lula para assumir TV Brasil

Foto de Chico Pinheiro e Rodrigo Bocardi, apresentadores do Jornal Nacional
Chico Pinheiro (no telão) é cogitado para assumir o comando da TV Brasil em 2023 (foto: Reprodução/TV Globo)

Sem contrato com a Globo desde abril, Chico Pinheiro, ex-apresentador eventual do Jornal Nacional, é um dos nomes cotados para assumir a direção da EBC (Empresa Brasil de Comunicação) durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva a partir de 2023. O grupo de mídia é responsável por administrar os veículos de imprensa oficiais do governo federal, que incluem a TV Brasil, as rádios Nacional, MEC e MEC FM, além da agência de notícias Agência Brasil.

De acordo com informações publicadas pelo colunista Fernando Oliveira, o Fefito, do UOL, o ex-apresentador do Bom Dia Brasil e do Jornal Nacional é o nome que mais agrada o alto comando da TV Brasil, que já tem conversado abertamente sobre a possibilidade e o futuro das emissoras do governo. Durante a campanha de Lula à Presidência da República, Chico participou de diversos atos públicos. Além disso, ele nunca escondeu suas preferências políticas nem quando estava preso ao contrato de trabalho com a emissora líder.

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Ainda segundo a publicação, por ter apoiado Lula na disputa eleitoral, há quem garanta que ele poderá ganhar até mesmo uma vaga no ministério das Comunicações –atualmente chefiado por Fábio Faria, genro de Silvio Santos. Porém, seu nome circula com mais intensidade dentro da TV Brasil, onde ele poderia assumir a direção da rede estatal. Nos bastidores, o nome de Chico Pinheiro tem agradado aos funcionários porque ele é considerado um nome com credibilidade no jornalismo. O desejo é de que a cabeça de rede das emissoras públicas passe por uma reformulação na programação, que ultimamente tem apostado na exibição de reprises de folhetins bíblicos.

Chico Pinheiro pediu demissão da Globo em abril deste ano, após 32 anos no Jornalismo da emissora, em comum acordo. Em entrevista recente concedida aos jornalistas Fabíola Cidral, Maurício Stycer e Josias de Souza, do UOL, o ex-plantonista do Jornal Nacional explicou que seu contrato com o canal ia até setembro, mas decidiu antecipar a rescisão porque ainda tinha dois meses de férias. Por fim, o comunicador disse na ocasião que estava engajado na campanha presidencial a favor de Lula. “Só por ignorância ou má fé alguém pode ter dúvida”, declarou ele.

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