Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.
FOI ALERTADO DE ERRO

William Bonner para o Jornal Nacional e pede desculpas aos brasileiros

Imagem com foto do apresentador William Bonner durante pedido de desculpas no Jornal Nacional
William Bonner pediu desculpas por usar doença para se referir a confusão (foto: Reprodução/Globo)

William Bonner pediu desculpas na edição do Jornal Nacional da última terça-feira (8) por ter usado de forma equivocada o termo “esquizofrenia” como sinônimo de confusão. Durante o noticioso da Globo, o jornalista disse que foi ignorante. “Alguns dias atrás, no domingo do segundo turno da eleição, eu, por ignorância, usei a palavra esquizofrenia como se fosse sinônimo para uma explicação confusa que eu tentei fazer”, começou ele.

“Felizmente, eu fui alertado para o erro. Essa reportagem é uma forma de me retratar pelo meu erro pessoal e também a nossa maneira de ajudar a combater a falta de informação”, continuou o âncora a exibição de uma matéria produzida pela repórter Graziela Azevedo sobre pessoas esquizofrênicas. Segundo informações oficiais, a doença afeta mais de 150 mil pessoas no Brasil, reduzindo a capacidade de pensar, sentir e se comportar com clareza. Ela não tem cura.

No dia 30 de outubro, durante a cobertura de apuração do segundo turno das eleições na Globo, o jornalista havia se confundido com a projeção da pesquisa Datafolha em um dos estados para governador e fez a justificativa considerada capacitista. “Não é que minha esquizofrenia tenha chegado a esse ponto. Me disseram uma coisa no ponto [eletrônico], que tínhamos uma informação nova”, disse ele em conversa com Renata Lo Prete, âncora do Jornal da Globo, na ocasião.

Nas redes sociais, a iniciativa de William Bonner de pedir desculpas pela fala capacitista foi muito elogiada pelos telespectadores. “Muito importante essa retratação do Bonner a pessoas com esquizofrenia. Vemos centenas de pessoas usando deficiências e condições mentais para definir o comportamento de bolsonaristas. Isso não é crítica política, piada, menos ativismo. Isso é capacitismo, psicofobia”, disse a ativista Zennandra Fernandez em uma rede social de mensagens curtas.

Leia mais