A CNN Brasil promoveu uma demissão em massa em dezembro com um corte de 140 funcionários. A emissora precisará indenizar os profissionais que foram afetados e irão receber um valor extra para manter o plano de saúde enquanto procuram por um novo trabalho. A decisão foi um Acordo Coletivo com o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP).
A proposta prevê que os trabalhadores terão direito de um a dois salários mínimos. Esse valor será calculado de acordo com o tempo em que o funcionário esteve na empresa. Para custear o plano de saúde, cada um receberá R$ 1.350,00. “Foi graças a esta força que conseguimos negociar com a emissora. É lógico que a recontratação dos jornalistas seria o melhor diante desta demissão coletiva, mas o sentimento dos profissionais agora é de algum alento diante de uma situação tão difícil quanto a vivenciada em dezembro do ano passado”, pontuou o Presidente da entidade paulista, Thiago Tanji.
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“Esse Acordo Coletivo é fruto da experiência acumulada pela entidade na luta contra a ocorrência de dispensas coletivas sem prévia negociação sindical”, disse Raphael Maia, coordenador jurídico. O Sindicato também pretende continuar em contato com os jornalistas contratados da emissora que vem relatando uma carga excessiva de trabalho após demissões feitas em curto período de tempo.
Na tentativa de reduzir custos e alcançar o chamado breakeven, o novo presidente executivo, João Camargo, pretende tirar a empresa do vermelho até março de 2023. Para isso, a programação vem sofrendo mudanças drásticas com mais espaço para as notícias do momento, com o chamado conteúdo de hard news. Entre os jornalistas de vídeo que foram dispensados da CNN Brasil estão Monalisa Perrone, Gloria Vanique, Sidney Rezende, Kenzô Machida, Heloísa Vilela, Danúbia Braga, Alexandre Borges, Roberta Russo, Isabella Faria, Bruna Ostermann, Anthony Wells, Everton Souza, Bruna Carvalho, Gabrielle Ravasco e Rita Wu.
