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Craque Neto se revolta com decisão de realizar a Copa América no Brasil

Craque Neto detona escolha do Brasil para a Copa América (foto: Reprodução)
Craque Neto detona escolha do Brasil para a Copa América (foto: Reprodução)

Craque Neto criticou a decisão da Conmebol de realizar a próxima edição da Copa América no Brasil, depois que a competição foi cancelada na Colômbia e Argentina por conta do agravamento da crise sanitária naqueles países. Na manhã desta segunda-feira (31), a Confederação Sul-Americana de Futebol consultou o governo federal sobre a possibilidade de realizar as partidas em solo brasileiro e recebeu sinal verde para o torneio.

Em seu canal no YouTube, o apresentador de Os Donos da Bola disse que a decisão “é o maior absurdo de todos os tempos”. “Quando a gente tem quase 500 mil mortes no nosso país e que a gente não tem nem a primeira vacina e nem a segunda dose (…) E aí, a Copa América vai ser no Brasil? No Brasil? E aí, promotores, senadores, Presidente da República, vocês vão deixar isso acontecer?”, disse Neto em vídeo publicado nesta segunda.

“Pra que? A gente não precisa trazer esse evento. Trazer a Copa América para o nosso país? Pelo amor de Deus, isso é o maior absurdo de todos os tempos. Se fosse em Orlando, em Miami, que lá 70% das pessoas foram vacinadas e que hoje as pessoas tomam vacina nas farmácias e em qualquer lugar, tudo bem. Mas vê se os americanos querem isso? Não”, questionou Neto ao citar a falta de prioridades no país em comparação ao Estados Unidos no enfretamento ao vírus.

“A gente não tem vacina, não temos insumos para fazer as vacinas. Para que ter a Copa América? O que significa a Copa América para a Copa do Mundo? Grana. Qual o significado de uma Copa América se não for dinheiro?”, questionou o apresentador da Band.

A Conmebol confirmou que as datas do campeonato, que era para ser realizado em 2020, permanecem as mesmas, com previsão de início em 11 de junho. Sedes e tabelas serão confirmadas nas próximas horas. Em comunicado oficial, a Conmebol agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sua equipe, assim como à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) “por abrir as portas do país ao que hoje em dia é o evento esportivo mais seguro do mundo”.

 

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