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Carlinhos Maia fala das dificuldades no início da carreira

Carlinhos Maia deu entrevista falando sobre o início de sua carreira (foto: Reprodução)
Carlinhos Maia deu entrevista falando sobre o início de sua carreira (foto: Reprodução)

Carlinhos Maia concedeu uma entrevista a Flavia Pavanelli e Tata Estaniecki e falou sobre o início de sua carreira, cancelamento e saúde mental. O influenciador revelou ser radialista e que começou sua vida de famoso em uma rádio evangélica. “Eu comecei na rádio antes de ir pra internet porque eu queria ser famoso. Era uma cidade de 60 mil habitantes e eu queria fazer o povo me conhecer”, afirmou.

“Eu nunca tive voz de radialista, eu tenho a língua presa, eu troco o “r” igual o Cebolinha, o dono da rádio achou diferente e me chamou pra ir. Chamei Lucas e uma amiga, mas a gente falava muita putaria e a rede era evangélica, eles tiravam a gente do ar. A pessoa ligava pra me esculhambar e eu esculhambava de volta”, contou.

Sobre cancelamento, o humorista revelou que chegou a surtar após seu casamento. “Não se cancela o que não se consome. Quem consome o Carlinhos e a Vila é o povão. As pessoas falam que batem em mim e eu continuo crescendo porque não é você que tá me consumindo. Eu sempre tive muita certeza do meu público e pra quem eu estava entregando e falando. Teve um momento da minha vida que eu surtei com tudo, pós-casamento. Eu tive crise de pânico, mas nunca quis mostrar fraqueza. Eu acabei me tornando uma pessoa tóxica pra mim e para as pessoas ao meu redor porque eu não sabia lidar com aquilo”, disse.

“Opinião não é mais uma opinião, é um crime. Quando vierem as críticas, desliga da internet. Antes eu lia tudo, hoje em dia eu desligo o celular. Tem horas que a gente é babaca? Tem! Tem horas que a gente machuca alguém? Tem e isso eu aceito quando vem as pancadas”, contou Carlinhos Maia.

O influenciador revelou quais são suas inspirações. “Eu sempre me inspirei em apresentadores de televisão, mas não tão sensacionalista. As pessoas precisam normalizar a internet como emissoras. Se eu tenho cinco milhões de pessoas me assistindo na internet, isso é uma grande emissora. Eu vejo como uma programação de uma televisão que eu tenho humor, tenho famílias, tenho looks, tenho viagens e tenho histórias a serem contadas como vocês viram a vida inteira o Gugu, Faustão e Luciano Huck fazendo, mas o problema é que eu faço e vocês acham que é fácil. Eu não nasci com dinheiro e mudei pra Vila. Eu nasci pobre na Vila e passei grande parte da minha vida pobre na Vila”, disse.

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