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CNN Brasil entra na disputa por canal aberto da Loading em São Paulo

Renata Afonso é a nova CEO da CNN Brasil; emissora estaria com planos de ir para a TV aberta (foto: Divulgação/Kelly Queiroz)
Renata Afonso é a nova CEO da CNN Brasil; emissora estaria com planos de ir para a TV aberta (foto: Divulgação/Kelly Queiroz)

Um ano após estrear na TV por assinatura, a CNN Brasil parece estar com planos de expandir seu sinal também para a TV aberta. De acordo com informações do colunista Flávio Ricco, do R7, o canal de notícias estaria interessado no espaço do canal 32 UHF, de São Paulo, que atualmente está ocupado pela programação da Loading, emissora de cultura pop que durou apenas seis meses. Enquanto não sai do ar de forma definitiva, a Loading mantém reprises na grade.

Segundo a publicação, não existe nada confirmado, mas há informações de que além da Jovem Pan, a CNN Brasil também estaria de olho no canal aberto para levar sua programação jornalística para a televisão aberta. No entanto, resta saber como seria a reação por parte das operadoras de TV paga. A CNN Brasil teria de criar um canal com programação diferenciada da TV por assinatura para que não houvesse reclamação por parte das operadoras, já que elas pagam ao canal de notícias por seu sinal fechado.

Em maio, a Loading pegou funcionários e fãs de surpresa ao anunciar que estava deixando de produzir programação inédita. Desde então, o canal mantém apenas reprises em sua programação. Em abril, conforme antecipado pelo TV Pop, a Igreja Universal chegou perto de arrendar parte da programação para veicular atrações como o Templo Urgente e o Morning Show. O vazamento das negociações, porém, acabou jogando água em um negócio que já estava praticamente fechado.

Desde que entrou no ar, em dezembro de 2020, a Loading teve dificuldades em conseguir patrocinadores. A grade de programas da emissora era inteiramente bancada pela Kalunga, varejista pertencente a dois dos sócios da emissora. A rede de lojas, porém, vive uma grave crise financeira: de acordo com o Valor Econômico, a empresa tem dívidas que ultrapassam a barreira dos R$ 480 milhões e procura um comprador para que possa tentar dar continuidade as suas operações. Diante desse cenário, deixou de fazer sentido investir em uma TV aberta com audiência residual.

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