Ana Paula Barreira, repórter da TV Antena 10, afiliada da Record no Piauí, foi agredida por uma suspeita de arrastão e de integrar uma organização criminosa na última sexta-feira (4). A jornalista acompanhava a prisão de Rannya Glaucia Jacobina na porta da Central de Flagrantes de Teresina quando foi atacada pela criminosa. Segundo a polícia, duas mulheres, com idade de 22 e 25 anos, estavam vendendo produtos de roubos nas redes sociais.
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A profissional acompanhou a prisão em flagrante pelo 6º Distrito Policial em Teresina, capital do Piauí. A mulher estava muito violenta e também quis agredir o repórter cinematográfico Cândido Medrado. A suspeita ainda tentou derrubar a câmera do canal local. “Quando nós seguimos a equipe até a Central de Flagrantes para pegar mais imagens, eu estava bem no cantinho, me aproximei para tirar foto para o nosso portal A10+ e uma delas veio para cima de mim”, detalhou a comunicadora em entrevista ao site de notícias da emissora.
“Ela tentou impedir a imprensa de filmar e quando ela viu que eu estava tirando foto, primeiro derrubou meu celular. Depois ela vem e tenta me bater. Para me proteger, tive que revidar o soco, ela me arranhou, me xingou bastante, fiquei bastante nervosa, revoltada, pois estava fazendo meu trabalho e ela me agrediu dessa forma”, continuou a jornalista. Após a agressão, a repórter da Record registrou um boletim de ocorrências. Em comunicado, a TV Antena 10 repudiou o ataque contra sua equipe de jornalistas.
“A TV Antena 10 repudia qualquer tipo de violência, principalmente contra jornalistas no exercício da profissão. Nossa solidariedade à repórter Ana Paula Barreira e ao repórter cinematográfico Cândido Medrado, profissionais agredidos, inesperadamente, durante reportagem realizada nesta sexta-feira (04), na Central de Flagrantes de Teresina. Reiteramos que para haver jornalismo sério e comprometido é preciso também que a imprensa seja respeitada no seu livre direito de informar a população”, disse a afiliada da Record em nota.
