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Sem data para voltar ao Brasil, Roberto Cabrini faz desabafo sobre a guerra em Israel

Foto de Roberto Cabrini
Roberto Cabrini contou detalhes sobre período em Israel (foto: Reprodução/Record)

Roberto Cabrini é um dos poucos jornalistas que saem do país para cobrir a guerra no local. O jornalista viajou para Israel para entender do ponto de vista da população o que está acontecendo no país e pontuou que é uma situação muito desgastante ao ouvir com frequência os avisos sonoros de bomba.

O comunicador chegou a visitar a Faixa de Gaza mesmo depois de toda a tragédia que acontece no local. “Foi uma missão muito arriscada [ir até o local] pelo fato da área ser um palco de guerra, mas imprescindível para a compreensão dos fatos que desencadearam o conflito. A ida até o local não foi simples, pois não havia escolta militar para acompanhar a reportagem e não era possível utilizar o sistema de GPS, uma vez que Israel utiliza um mecanismo que interfere no funcionamento, justamente para dificultar a circulação na área”, contou ele.

“Para conseguirmos chegar, foi necessário estudarmos bem o terreno. Quando estávamos lá, era preciso trabalhar com rapidez. Conseguimos um documento importante e, mesmo com tudo o que aconteceu, compensou”, detalhou o jornalista em conversa com o UOL.

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Roberto Cabrini entrou pela Cisjordânia e enfrentou inúmeros problemas. “Foi muito desgastante: eram filas enormes e não eram todas as pessoas que a fiscalização deixava passar. Tive que passar por diversas inspeções e demorei umas seis horas para conseguir cruzar a fronteira. Durante todo esse tempo, não tive certeza de que conseguiria entrar no país, porque a fronteira ficava abrindo e fechando”, declarou.

“Não há a opção [de não se acostumar]. Na cobertura de uma guerra, as sirenes fazem parte da rotina. Procuramos nos concentrar ao máximo na missão a ser realizada. Isso é determinante para controlar as emoções e agir sempre com racionalidade, mesmo em situações limite”, disse.

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