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AÇÃO INTERNACIONAL

Operação 404 tira do ar 606 sites de pirataria de conteúdo da TV por assinatura

Imagem com foto de controle na frente de uma tela de TV por assinatura
Operação 404: cerca de 606 sites de pirataria de conteúdo da TV por assinatura foram tirados do ar (foto: Reprodução)

A Polícia Civil cumpriu na última terça-feira (28) 24 mandados de busca e apreensão na sexta fase da Operação 404. A ação, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, tem como objetivo combater a pirataria digital de conteúdo da TV por assinatura em sites e aplicativos. De acordo com informações divulgadas, foram cumpridos 606 bloqueios de sites, sendo 238 hospedados no Brasil, 328 no Peru e 40 no Reino Unido. Dos sites suspensos, cerca de 100 eram dedicados à transmissão da Premier League, a primeira divisão do Campeonato Inglês de futebol.

A sexta fase da operação envolveu de 11 estados e do Distrito Federal. Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo tiveram ações integradas. A operação ainda contou com a participação autoridades de cinco países. Além do Brasil, participaram Estados Unidos, Reino Unido, Peru e Argentina. Dos sites, foram suspensos 19 aplicativos de streaming piratas. O nome da operação contra pirataria de conteúdo de TV por assinatura faz referência ao código 404, exibido pelo navegador quando a página não é encontrada.

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As empresas privadas ligadas à TV por assinatura também atuam nas investigações por meio de organizações como a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). A própria Premier League, nesta fase da Operação 404, também auxiliou os investigadores. Alessandro Barreto, delegado do Cyberlab do Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável por coordenar os trabalhos no Brasil, ressaltou que o combate à pirataria não se restringe a questões de propriedade intelectual, tendo um impacto amplo sobre a economia e a sociedade.

“Pirataria é crime, pirataria deve ser enfrentada. Não é apenas a violação do direito do autor, tem crime de associação criminosa, tem lavagem de capitais, e tem outros crimes anexos ou correlatos que trazem prejuízo imenso para a nossa sociedade”, afirmou Barreto. O delegado citou um estudo da ABTA que aponta que 47 milhões de pessoas já usaram ou tiveram acesso a algum serviço ilegal de streaming ou acesso clandestino a TV por assinatura. O número representa um prejuízo de R$ 12 bilhões ao ano. Com informações da Agência Brasil.

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