Na televisão desde 1960, Ary Fontoura será homenageado na série documental Tributo, nova produção original do Globoplay que estreia na plataforma no sábado (27), mesmo dia em que o ator completa 91 anos. O especial contará com a redação de Isadora Wilkinson e Lalo Homrich, direção artística de Antonia Prado, direção de Matheus Malafaia, direção executiva de Rafael Dragaud e direção de gênero de Mariano Boni.
No ar em Fuzuê, Ary Fontoura destacou que a paixão da carreira dele são os papéis que pendem para a comédia. “O que eu mais sei fazer é comédia. É preciso ter bom humor e ver tudo com alegria. Estar vivo já é um fator que te convida a estar alegre”, contou ao Extra.
Ganhou o primeiro papel na Globo com o seriado Rua da Matriz (1965). Sua primeira novela foi Passo dos Ventos (1968), de Janete Clair. Entre os personagens mais marcantes do artista em novelas estão o professor Aristóbulo Camargo, de Saramandaia (1976). O romance de seu personagem com Risoleta (Dina Sfat) foi um dos chamarizes da novela. Interpretou o avarento Nonô Correa, em Amor Com Amor Se Paga (1984) e até hoje o artista revela que é chamado pelo nome do personagem.
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O prefeito corrupto Florindo Abelha, em Roque Santeiro (1985); o temido Coronel Arthur da Tapitanga, em Tieta (1989); e o criminoso Silveirinha, em A Favorita (2008). “O Silveirinha era um sujeito com um bruto complexo de inferioridade, porque, tudo que ele planejou para a vida dele, Flora e Donatela tiraram”, relembrou ao Memória Globo.
Na homenagem feita pela Globo, o artista será relembrado por Beth Goulart, Betty Faria, Elisabeth Savalla, Camila Queiroz, Klebber Toledo, Claudia Raia, Mariana Ximenes, Susana Vieira e Jayme Monjardim. Em oito episódios, a série também irá homenagear Léa Garcia (1933-2023), episódio que já foi exibido pela Globo na morte da atriz. Fernanda Montenegro, Laura Cardoso, Lima Duarte, Zezé Motta, o autor Manoel Carlos e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni.
