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EX-CASSETA & PLANETA

Maria Paula explica por que nunca posou para a Playboy: “Uma exploração péssima”

Foto de Maria Paula
Maria Paula abriu o jogo sobre não ter aceitado propostas para posar nua (foto: Reprodução)

A apresentadora Maria Paula abriu o jogo e falou sobre os convites que recebeu para posar nua na época que fazia parte do Casseta & Planeta. Em entrevista ao podcast Inteligência Ltda, a humorista, que recusou todas das propostas que recebeu, detonou a indústria de ensaios sensuais e afirmou que tudo era uma “exploração da imagem da mulher”.

“Recebi várias propostas de grana pesada. E eu falava: “não preciso disso, sou formada em psicologia’. Era proposta de grana para comprar um apartamento. Eu disse: ‘vou juntar e comprar um apartamento’. Juntei e comprei. E comprei uma fazenda na Chapada. Fiz tudo o que eu queria, sem precisar posar nua”, declarou a atriz, afirmando que na época era quase uma “obrigação” para as mulheres posarem para a Playboy.

“Tinha uma glamourização da exploração da imagem da mulher. Era uma época que as mulheres incríveis do Brasil tinham uma cultura muito perversa e machista que tinham que fazer Playboy. Tinha essa palhaçada, que era como se fosse o topo da carreira delas fazer Playboy”, destacou Maria Paula. “Era uma exploração péssima, mas que na época era aceitável, como muitas outras coisas eram aceitáveis”, completou.

A apresentadora ainda soltou o verbo e afirmou ser contra a exploração do corpo da mulher. “Meu problema é não gostar da exploração. Sempre fui uma libertária. O nome do meu livro é ‘Liberdade crônica’. O que mais gostava era ir para a cachoeira e ficar pelada, ir para a praia de nudismo. Nunca tive problema nenhum com nudismo. Meu negócio era com a indústria: problema de exploração da imagem feminina de uma maneira péssima”, explicou.

Por fim, a atriz comentou sobre as fotos que tirou nua para a revista Interview, em 1994, contanto que não recebeu nada pela publicação. “Fiz mostrando o peito, mostrando que eu podia, sim, fazer o que eu quisesse. Era uma consciência de que eu era uma mulher que podia fazer o que eu queria e que eu não ia entrar no joguinho patético”, finalizou.

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