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EM 2022

MP denuncia mulher que proferiu ofensas racistas a filhos de Ewbank e Gagliasso

Foto de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank
Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank tiveram vitória em Portugal (Foto: Reprodução/Instagram)

Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso tiveram uma vitória na Justiça contra a mulher que proferiu ofensas racistas aos seus filhos, Titi e Bless, em 2022. O Ministério Público de Portugal denunciou Maria Adélia Coutinho Freire de Andrade por racismo contra as crianças. A informação foi dada pela imprensa de Portugal e confirmada pelo portal Splash, do UOL. Agora, a Justiça local poderá ou não acatar a denúncia do MP por crimes de injúria e dois crimes de difamação e calúnia por motivações racistas.

De acordo com o jornal Público, Adélia teria ofendido empregados do bar em que estava antes de xingar os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. A mulher teria usado “tom elevado e ameaçador”, se referindo às crianças como “pretos imundos”, além de dizer que “Portugal não é lugar para pretos”. Os artistas chegaram a depor contra a suspeita em junho de 2023, ao lado de outras testemunhas que estava no local durante o episódio.

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Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank celebraram a decisão do MP e afirmaram que atualmente aguardam o julgamento. “Há quase 2 anos fizemos uma acusação no Ministério Público de Portugal após nossos filhos e um grupo de angolanos serem vítimas de racismo. Racismo é crime e não pode ser banalizado. Inicialmente pedimos que a autora dos crimes fosse enquadrada em crimes previstos no artigo 240 do Código Penal Português que prevê punição para discriminação e incitamento ao ódio e à violência. A denúncia não foi aceita, mas nunca desistimos” escreveram no Instagram.

“Hoje, podemos comemorar porque o Ministério Público aceitou nossa acusação por difamação e injúria racial e superou uma questão teórica sobre onde enquadrar o crime perante a lei. Vencemos, mas ainda é um pequeno passo. Entretanto, acreditamos que, se este processo puder conscientizar em questões de combate ao racismo, o mundo poderá, quem sabe um dia, ser mais igualitário. O próximo passo será o julgamento da racista. Esperamos voltar em breve para contar outra vitória. Porque acreditamos!”, continuaram.

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