Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.
COMPLETARÁ 20 ANOS

Globo produz documentário sobre o maior escândalo do futebol brasileiro

Foto Edilson Pereira de Carvalho, pivô da Máfia do Apito, que ganhará documentário da Globo
Edilson Pereira de Carvalho, pivô da Máfia do Apito (Foto: Reprodução/TV Globo)

A Globo está produzindo um documentário sobre a Máfia do Apito, que impactou o futebol brasileiro em 2005. De acordo com o portal F5, da Folha de S.Paulo, a emissora se uniu à produtora Feel The Match, de Bruno Maia, ex-vice-presidente de marketing do Vasco, para retratar o caso no audiovisual.

O documentário está em fase de escolha dos entrevistados e deve estrear em 2025, no mesmo ano em que se completam 20 anos da história. Original da Feel The Match, a obra é coproduzida pela Globo e pelo SporTV através do núcleo de documentários de esporte do conglomerado de mídia. A Join Comunicação também faz parte do processo como produtora associada.

+ De escanteio com sucesso da Globo, Band faz movimento para recuperar novelas turcas
+ Walcyr Carrasco vira fenômeno mais uma vez e Alma Gêmea já supera audiência de 99% de Paraíso Tropical

Para quem não se lembra, a Máfia do Apito foi o nome dado a uma série de denúncias que apontavam um suposto esquema de manipulação no Campeonato Brasileiro das séries A e B em 2005 – ano que teve o Corinthians como campeão do torneio. Os árbitros Edilson Pereira de Carvalho e Paulo Danelon foram acusados de manipular resultados em troca de dinheiro. O caso anulou 11 partidas do Brasileirão daquele ano.

Um grupo de investidores havia feito uma negociação com Carvalho, que era integrante do quadro de árbitros da Fifa, para garantir resultados em que havia apostado em sites. A participação de Paulo José Danelon no esquema foi descoberta durante o processo de investigação do caso. Ambos foram banidos do futebol e denunciados ao Ministério Público por estelionato, formação de quadrilha e falsidade ideológica.

A Globo deve mostrar a ação do desembargador Fernando Miranda, do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que suspendeu a ação em 2007. O mesmo e outros dois magistrados trancaram a ação penal em 2009, ao avaliarem que os fatos não comprovavam crime de estelionato. Também foi encerrada, na área criminal, a investigação sobre uma suposta formação de quadrilha.

Leia mais