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SANDER MECCA

Cantor relembra quando dividiu cadeia com irmãos Cravinhos

Imagem do cantor Sander Mecca em entrevista para a Record em 2019
Sander Mecca ficou preso junto com Daniel e Cristian Cravinhos (foto: Reprodução)

Sander Mecca, ex-vocalista da banda Twister, revelou neste domingo (26) detalhes de quando ficou preso após ser detido com substâncias ilícitas em uma festa em 2003. Na época, ele dividiu cadeia com Daniel e Cristian Cravinhos, condenados pela morte de Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen, pais de Susane von Richthofen. “A convivência era boa”, contou ele.

O assunto veio à tona após um seguidor do artista perguntar sobre como era a convívio dele com os outros detentos. “A convivência nossa lá dentro era de detento e preso. A gente ficava junto, lá somos apenas um número. Detentos iguais. A convivência era boa na medida do possível”, afirmou ele. “O que me fazia ter medo na prisão era rebelião. Tinha suspeita e a cadeia ficava alvoroçada”, explicou Sander.

Em outro momento da conversa com os fãs em uma rede social, o músico falou sobre sua última internação em uma clínica para dependentes químicos. “Minha motivação para me manter limpo hoje é pela minha decisão verdadeira de construir uma família e querer estar limpo. Tem que querer. Não é dizer, ‘não posso mais usar drogas’. Poder eu posso. Tenho que querer não usar drogas. Não quero mais”, disse.

“Nos próximos 40 anos quero viver em família, pleno, escrevendo, compondo, tocando e me mantendo em recuperação, procurando ajudar outras pessoas. Quero um filho, quer ser pai”, declarou Mecca. Em 2019, ele revelou em entrevista ao programa Câmera Record que no auge da carreira sofreu violência sexual por uma pessoa da equipe do grupo musical.

“[Ele dizia] Você quer participar da banda ou quer ver o sucesso pela TV? Ou você faz ou pula fora. O preço da fama é esse: você se deitar comigo”, afirmou Sander. De acordo com o cantor, o agressor era uma pessoa com “muito poder” sobre a boyband e tinha cerca de 40 anos na época em que aconteceram os abusos.

“Tinham três pessoas que tinham poder na banda, entre empresários e produtores, e o agressor era um deles. Acho que as outras duas não sabiam o que ocorreu. Essa pessoa foi até o final do Twister, mesmo com as mudanças da equipe, e me acompanhou até os 17, 18 anos”, revelou. “Era uma pessoa em quem confiava no meio artístico. Na época, eu não encarei como vejo hoje. Tinha o sonho de ser famoso e aquilo não era maior do que o meu sonho. Hoje, eu considero que foi uma violência sexual”, disse Sander Mecca.

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