Grazi Massafera participou do primeiro episódio do BBB – O Documentário e relembrou a sua participação no Big Brother Brasil, em 2005. A atriz, que se consolidou como um dos grandes nomes da nova geração de teledramaturgia, falou sobre sua autoestima na época que entrou na casa mais vigiada do país e disse que, até então, acreditava que era uma “loira burra”. “Sou mais que uma miss que é considerada linda, mas burra”, comentou.
“Dentro de mim sempre existiu essa menina muito obstinada que eu nem achava que existia”, disse ela, destacando que Pedro Bial, apresentador do programa naquele ano, ajudou ela a se olhar de uma outra forma. “Acho que o Bial foi o primeiro a pincelar isso sobre mim mesma, esse olhar sobre mim mesma, de acreditar que sou capaz, que eu sou mais que uma miss que é considerada linda, mas burra. Me achava loira burra”, acrescenta.
Grazi Massafera, que terminou aquela edição como vice-campeã do reality, relata que saiu de lá com uma outra perspectiva de vida, além de destacar que hoje pode ser inspiração para aqueles que sonham com uma carreira na televisão após deixar o programa. “Quem entra, entra com o sentimento de se tornar uma Sabrina, uma Grazi. É bom que acredite que é possível, porque é, mas não é fácil, não é simples, não como um conto de fadas, né?”, pontua.
Por fim, a atriz, que chegou a ser indicada ao Emmy Internacional por sua atuação em Verdades Secretas, falou sobre o lado ruim da fama depois que participou da atração da Globo. “É como se, principalmente no BBB, se eu votei em você, eu sou responsável pela sua fama, eu posso fazer o que eu quiser com você”, desabafou.
