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CYBELLE HERMÍNIO

Viúva de Louro José fala sobre momento em que soube da morte do papagaio

Imagem com foto de Cybelle Hermínio junto ao Tom Veiga
Cybelle Hermínio falou sobre o dia da morte de Tom Veiga (foto: Reprodução)

Cybelle Hermínio, viúva de Tom Veiga, intérprete do Louro José, revelou detalhes do momento difícil em que passou ao receber a notícia da morte do ator, que completou 1 ano em 1º de novembro. Ele sofreu um AVC na casa em que morava, no Rio de Janeiro, no dia em que sua filha, Alissa, completou 15 anos.

Em seu perfil numa rede social de fotos, ela abriu o coração e falou sobre o assunto. “Há um ano, eu acordava mais um dia sem apetite, caminhava até a varanda com o livro que já tinha tentado começar a ler inúmeras vezes e li um capítulo. Depois disso existe um blecaute até o início das 16h”, começou.

“Naquela tarde, liguei para minha mãe. Não durou muito, em menos de um minuto da ligação de vídeo, meu pai sai gritando do quarto até a sala onde minha mãe estava ‘O Tom, o Tom, o Tom morreu’. Eu não ouvi direito, minha mãe com uma cara que eu não consigo descrever repete com ar de incrédula ‘Minha filha, o Tom acabou de falecer’”, contou ela.

“Na minha cabeça não era verdade aquilo, não podia ser. Ao desligar, meu telefone travou de tanta mensagem e ligações que comecei a receber. Entrei no carro deixei o Pedro na casa da vizinha e fui”, disse a viúva de Tom Veiga, que correu para a casa onde morou com o ator. Eles estavam em processo de divórcio, mas ainda não tinha assinado os papeis.

“Tinha taaaaantaaa gente na nossa casa, tantaaa. Eu vou cortar essa parte do dia porque não merece nem ser lembrado a falta de compaixão das pessoas que ali estavam. Eu nunca chorei tanto na minha vida. A noite caiu, e eu, que ainda não acreditava na sua partida, tive que entender que ela de fato aconteceu quando a única imagem que vi foi aquele saco preto saindo com você dentro. Que dor”, relembrou Hermínio.

“Os dias seguintes e os meses seguintes? Nunca poderia imaginar no que eu precisaria enfrentar. Minha família foi sensacional, minha psicóloga e alguns poucos amigos que me permiti falar em meses, de tão mal que eu fiquei. O mundo é cruel. Um ano, agora eu conheço mais sobre a morte e mais sobre a vida. Fica bem e em paz”, finalizou.

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