Ex-integrante do grupo Rouge, Li Martins revelou que apesar do sucesso estrondoso do grupo musical entre os anos 2002 e 2004, nem tudo foram flores. A artista foi entrevistada pela apresentadora Daniela Albuquerque no programa Sensacional, exibido na noite da última quinta-feira (4) na RedeTV!. “Na época lidávamos com o ódio pessoalmente”, disse ela.
“No início, achava o máximo, mas com o passar do tempo, comecei a ver os prós e os contras. Existem os dois lados da fama, não é só glamour. Muitas vezes a gente não podia ver a família, não tinha o controle das coisas, não podia se programar e isso era frustrante”, disse a mulher de JP Mantovani.
Li comentou que da mesma forma que surgia uma legião de fãs do grupo também tinham os haters e que essas circunstâncias a levaram a um quadro de depressão. “Hoje temos que lidar com o ódio pela internet, naquela época lidávamos pessoalmente. Então era gente te xingando na sua cara, me sentia agredida. Me dá vontade de chorar só de lembrar a sensação”, confessa.
Atualmente com 37 anos, Li Martins revelou ainda que a doença foi intensificada pelo uso indevido de medicamentos para emagrecer. “A própria depressão foi por conta disso, por tudo que a gente vivia e por esse remédio que usava sem prescrição médica. Comecei a pesar 43 quilos, porque achava que estava gorda. Além de tudo, ainda tinha os padrões de beleza que a gente quer se encaixar”, completa.
Li Martins garantiu que nunca pensou em desistir da carreira de cantora mesmo depois dos altos e baixos em que viveu durante os anos de sucesso do grupo Rouge. “Era o meu sonho. Tanto que quando decidimos não renovar o contrato, acho que fui a que mais sentiu, não queria que acabasse.”, desabafou.