A cobertura da guerra comercial iniciada por Donald Trump fez a audiência do Times Brasil, licenciado exclusivo da CNBC no país, disparar nas últimas semanas. Com cinco meses no ar, o canal registrou um crescimento de 135% no alcance digital entre os dias 2 e 22 de abril, período inicial do conflito tarifário global liderado pelos Estados Unidos contra países como a China.
No total, 25,8 milhões de brasileiros foram impactados pela cobertura multiplataforma da emissora, que inclui transmissões ao vivo na TV, redes sociais e conteúdo sob demanda. Para efeito de comparação, o canal alcançou 62,1 milhões de pessoas nos primeiros 100 dias no ar — quase metade desse total veio apenas nas três semanas iniciais da guerra comercial.
Nas redes sociais, o crescimento também foi expressivo: o TikTok da emissora teve aumento de 230% no engajamento, enquanto o Instagram cresceu 51%. Já o YouTube registrou o maior salto proporcional, com número de visualizações cinco vezes maior do que nas semanas anteriores ao início da crise econômica.
O canal produziu mais de 230 horas de transmissões ao vivo, incluindo Breaking News diários, e publicou 5.200 conteúdos digitais durante a cobertura. O destaque foi o conteúdo exclusivo da CNBC, rede americana com atuação em mais de 25 países e público global de meio bilhão de pessoas por mês.
Correspondentes da CNBC em Pequim e na Casa Branca, nos Estados Unidos, se destacaram com furos de repercussão mundial. Um dos principais momentos foi o confronto público entre o assessor econômico Peter Navarro e o bilionário Elon Musk, que trocou ofensas com o ex-integrante do governo Trump após uma entrevista transmitida ao vivo com tradução simultânea no Brasil.
“Estávamos no lugar certo e na hora certa para informar sobre uma crise que afeta a vida de todos os brasileiros”, afirmou André Ramos, vice-presidente de Conteúdo do Times Brasil. “Não poderia haver canal mais apropriado para cobrir uma guerra comercial global do que o maior canal de negócios do Brasil, com conteúdo inédito do maior canal de negócios do planeta”, concluiu.
