Blake Lively deverá depor no julgamento do processo em que acusa Justin Baldoni de assédio sexual, retaliação e difamação, conforme declarou seu advogado, Mike Gottlieb, em entrevista à revista People publicada nesta quinta-feira (8). O caso, que teve início em dezembro com uma denúncia no Departamento de Direitos Civis da Califórnia, ganhou novos contornos após a atriz alegar que o diretor e sua equipe orquestraram uma campanha pública contra ela.
O advogado afirmou que “é claro” que Blake Lively planeja se apresentar porque “o momento definitivo para a história de uma autora ser contada é no julgamento”. A artista afirma que sofreu represálias nos bastidores da produção de É Assim Que Acaba (2024), longa que ela protagoniza e que teria sido central para a suposta conduta abusiva de Justin Baldoni.
Além da acusação de assédio, a atriz relatou que Justin Baldoni promoveu uma “campanha de manipulação social” com apoio de seus assessores, prejudicando sua imagem na mídia. Em uma emenda à ação apresentada em fevereiro, Blake Lively ainda mencionou que outras mulheres também levantaram relatos sobre o comportamento do ator e diretor.
O artista, por sua vez, moveu um processo de US$ 400 milhões contra Blake Lively e Ryan Reynolds, alegando que o casal tentou “sequestrar” o projeto e destruir sua carreira. O ator acusou Reynolds, que não integrava oficialmente a equipe do filme, de interferir no roteiro e até fazer piadas sobre ele no novo filme Deadpool & Wolverine, criando o personagem “Nicepool” como forma de deboche.
A defesa de Reynolds rebateu as alegações e classificou o processo como “frívolo”. Segundo Gottlieb, um pedido formal foi feito para retirar o ator como réu da ação, alegando que os argumentos contra ele não têm base legal e se resumem a “sentimentos feridos”. Caso o pedido seja aceito, Reynolds “pode ou não ser uma testemunha” no processo.