Tom Cruise falou pela primeira vez sobre os motivos que o levaram a adiar por quase quatro décadas a sequência de Top Gun. Durante evento realizado no British Film Institute, em Londres, o astro revelou que optou por não autorizar continuações logo após o sucesso do longa original, lançado em 1986, mesmo com o interesse imediato da Paramount Pictures em transformar a produção em uma franquia.
Segundo Tom Cruise, ele garantiu controle total sobre o projeto ainda na época do primeiro filme, em acordo fechado com os produtores Jerry Bruckheimer e Don Simpson. O contrato permitia ao ator supervisionar todos os aspectos da obra e decidir, de forma autônoma, se haveria ou não uma continuação. “Eles realmente queriam que eu fizesse Top Gun de novo e de novo, mas eu queria desenvolver o meu talento em diferentes áreas”, explicou.
Tom Cruise contou que, após finalizar as gravações de A Lenda, estava em busca de mais desafios criativos e desejava se aperfeiçoar como artista antes de se comprometer com uma franquia. “Na época, eu queria mais desafios”, resumiu. O resultado foi uma pausa de quase 40 anos até que, em 2023, Top Gun: Maverick fosse finalmente lançado, com direção de Joseph Kosinski.
Na continuação do longa, o Capitão da Marinha dos Estados Unidos, Pete Maverick Mitchell, se tornou um ousado piloto de testes. Apesar de muitas conquistas, ele se recusa a subir de patente devido a sua constante insubordinação e para continuar fazendo o que mais ama: voar. Seu amigo e ex-rival da Top Gun, o Almirante Tom Iceman Kazansky, agora comandante da Frota do Pacífico dos Estados Unidos, frequentemente protege Maverick. O Contra-Almirante Chester Hammer Cain planeja cancelar o programa experimental do jato hipersônico Darkstar de Maverick.