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DERRETEU

Jornal Nacional perde audiência e 2021 será o pior ano da história

Imagem com foto de William Bonner e Renata Vasconcellos na bancada do Jornal Nacional
William Bonner e Renata Vasconcellos na bancada do Jornal Nacional; 2021 é o ano de pior audiência da história do noticioso (foto: Globo/João Cotta)

Principal telejornal da TV brasileira, o Jornal Nacional terminará 2021 com sua pior audiência da história. De acordo com dados do PNT (Painel Nacional de Televisão), divulgados pelo colunista Ricardo Feltrin, do UOL, o jornalístico apresentado por William Bonner e Renata Vasconcellos terminará o ano com média na casa dos 24,4 pontos e share (participação) de 37,7%.

Apesar de o noticioso da Globo ainda ser líder isolado, a Record nunca esteve tão perto da concorrente como agora. O canal de Edir Macedo anotou 9,7 pontos de média e 15% de share no confronto com o JN na medição nacional. Cada ponto representa cerca de 268 mil domicílios nas 15 principais regiões metropolitanas do país.

O mau desempenho do Jornal Nacional foi pior do que o alcançado em 2015, quando o programa viveu outra uma crise de ibope e fechou o ano com 24,7 pontos e 39,7% de share. Os índices de 2021 consideram os resultados entre 1º de janeiro e 6 de dezembro, no entanto, são poucas as chances de o Jornal Nacional reverter o resultado, já que dezembro é um mês de pouco consumo de TV.

Na comparação com 2001, quando marcou 41,4 pontos de média e 63,3% de participação, o Jornal Nacional deste ano deixou de ser sintonizado por 41% das TVs ligadas no país. Na semana passada (9), em São Paulo, o telejornal foi exibido mais cedo por causa do futebol e teve sua pior quinta-feira do ano com 20,6 pontos e 32,5% de share. O pior índice de 2021 foi anotado no sábado, dia 20 de novembro, com 19,2 pontos na principal metrópole do país.

Veja as audiências do Jornal Nacional nos últimos 20 anos no PNT (Painel Nacional de Televisão):

Veja as audiências do Jornal Nacional nos últimos 20 anos no PNT

ANO
AUDIÊNCIA
SHARE
2001
38,5
63,3%
2002
38,9
61,8%
2003
38,9
62,5%
2004
41,9
67,1%
2005
37,9
59,7%
2006
37,6
58,5%
2007
34,9
57,5%
2008
34,0
55,7%
2009
33,1
54,5%
2010
30,7
52,3%
2011
32,7
54,9%
2012
30,9
53,5%
2013
28,4
48,7%
2014
25,5
43,6%
2015
24,7
39,7%
2016
27,7
42,1%
2017
29,3
43,9%
2018
29,2
44,2%
2019
28,0
43,1%
2020
27,8
42,0%
2021*
24,4
37,7%

Dados divulgados pelo colunista Ricardo Feltrin, do UOL.

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