Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.
CRISE NO LESTE EUROPEU

Emissoras enviam jornalistas à Ucrânia após aumento de tensão com Rússia

Imagem com foto do jornalista Mathias Brotero, da CNN Brasil
Mathias Brotero, da CNN Brasil; emissoras brasileiras enviaram equipes para cobrir crise no Leste Europeu (foto: Divulgação)

A CNN Brasil reforçou a cobertura internacional após o aumento da tensão entre Rússia e Ucrânia. O canal de notícias anunciou nesta segunda-feira (21) que enviou o repórter Mathias Brotero à Kiev para cobrir os desdobramentos da crise entre os dois países no Leste Europeu. O profissional estava em Moscou, onde acompanhou a visita do presidente Jair Bolsonaro (PL) a Vladimir Putin, e chegou neste domingo (20) à capital ucraniana. Segundo ele, a logística já está sendo afetada na região, com algumas companhias aéreas cancelando os voos noturnos.

Além do canal de notícias da TV por assinatura, Record, Band e SBT também já enviaram equipes para trabalhar no local cobrindo a situação. Segundo o colunista Maurício Stycer, do UOL, o canal do bispo Edir Macedo enviou o repórter Leandro Stoliar e o repórter cinematográfico Luís Felipe Silveira, que desde segunda-feira (14) estão produzindo reportagens para o Jornal da Record. A Band enviou Yan Boechat, que tem abastecido o Jornal da Band com informações desde terça-feira (15). No SBT, a cobertura será feita pelo jornalista Sérgio Utsch, que chegou a Kiev neste domingo (20).

Na CNN Brasil, Brotero vai entrar ao vivo direto de Kiev nos principais jornais da emissora para atualizar as informações sobre a tensão. Segundo ele, o que se pode perceber é que o conflito já reverbera na população ucraniana, que demonstra medo de uma possível invasão russa. Já em Moscou, o assunto não parece ter o mesmo destaque. “É fantástico estar no centro dos acontecimentos e muito importante observar as tensões pelos dois ângulos e como elas repercutem no mundo” afirma o repórter.

A crise entre Ucrânia e Rússia começou em 2014, quando Vladimir Putin anexou a Crimeia à Federação Russa. A Crimeia era uma república autônoma dentro da Ucrânia. Desde então, a situação vem piorando, com o aumento da tensão na fronteira da Ucrânia com a Belarus, onde a Rússia mantém suas tropas. Moscou não cumpriu a promessa de retirar seus soldados neste domingo, quando terminariam as manobras militares conjuntas com o exército da Belarus. A Rússia é acusada de reunir 150 mil soldados nas fronteiras para invadir a Ucrânia. Já as tropas de Kiev lutam contra os separatistas apoiados pela Rússia no leste do país.

Leia mais