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NO GLOBOPLAY

Primeiro capítulo de Pantanal será disponibilizado na resolução 8K

Imagem com foto da atriz Alanis Guillen, como Juma, em cima de um tronco de árvore na região do Pantanal
Alanis Guillen, intérprete da protagonista Juma; primeiro capítulo da novela será disponibilizado na resolução 8K (foto: Globo/João Miguel Júnior)

Principal aposta da Globo nos últimos anos, a nova versão de Pantanal, que estreia na próxima segunda-feira (28), às 21h30, vai inaugurar a produção de novelas em 8K nos Estúdios Globo. O primeiro capítulo do folhetim escrito por Bruno Luperi, baseado no original escrito por Benedito Ruy Barbosa, será disponibilizado no formato de ultra-alta definição no Globoplay. Além disso, a íntegra do episódio em questão terá áudio em Dolby Atmos, tecnologia que busca garantir maior nível de imersão ao espectador.

Segundo a Globo, a iniciativa da transmissão nesta qualidade de imagem abre portas para que a tecnologia seja amplamente utilizada no futuro, à medida que os televisores com capacidade de leitura do 8K passem a ter penetração nos domicílios brasileiros. A resolução é uma evolução em relação ao 4K, representando uma qualidade de imagem quatro vezes superior. As siglas indicam a quantidade de pixels disponíveis na tela. Enquanto o 4K apresenta 3.840 x 2.160 pixels, o 8K reúne até 7.680 x 4.320.

“Como o primeiro capítulo de Pantanal ficará disponível no streaming, a solução se torna atemporal, com potencial de impactar o público a longo prazo. Para o espectador, o grande diferencial do formato é permitir uma experiência muito similar à que ele teria vendo a olho nu, com precisão e realismo. O que se torna ainda mais impactante quando aplicado a uma novela com forte ambientação na natureza”, explica a líder de audiência.

A tecnologia também será uma grande aliada para trazer realismo à trama, já que a natureza é um dos pontos fortes desta história. No caso dos animais, a onça, a sucuri e o boi foram estudados profundamente e, para tê-los em cena, foi utilizada a rotoscopia, técnica que tem como referência uma imagem captada em vídeo, redesenhada quadro a quadro, resultando, então, na composição. Além desses animais, foram reproduzidas por computação gráfica cerca de 10 espécies de aves. De acordo com a Globo, para uma cena de oito segundos em que é utilizada a técnica de rotoscopia para inserir um animal em um ambiente interno, são necessárias, em média, 48 horas de trabalho em efeitos visuais.

Além da presença real de alguns animais no set de gravação no Pantanal, eles são reproduzidos ainda graficamente em modelos 3D. O processo é o mesmo de Hollywood: eles reproduzem um animal modelando-o tridimensionalmente e produzem todo o esqueleto para que ele possa ser animado; algo comum nas produções da Globo, mas não com animais do Pantanal. O trabalho da tecnologia, contudo, nem sempre é visto nas telas.

Por vezes, a tecnologia atua nos bastidores, como por exemplo em relação à segurança do elenco. Foram usadas técnicas de aproximação e de implementação para transportar imagens de animais captadas no Pantanal e inseri-las em ambientes internos, por exemplo. Em um capítulo em que a chuva é importante, por exemplo, os efeitos entram para criar os raios, as nuvens carregadas, etc. No caso dos ninhais, que no Pantanal são enormes, os efeitos visuais são utilizados para inserir os animais pousados nas árvores em planos mais abertos.

Novela das 21h da Globo, Pantanal conta a história da saga das famílias Marruá e Leôncio. A trama tem o amor entre Juma (Alanis Guillen) e Jove (Jesuíta Barbosa) como fio condutor e a natureza como protagonista. O folhetim é escrito por Bruno Luperi, baseado na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Rogério Gomes, direção de Walter Carvalho, Davi Alves, Beta Richard, Cristiano Marques e Noa Bressane. A produção é de Luciana Monteiro e Andrea Kelly, e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.

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