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SEM PROGRAMA NA TV

Fernanda Gentil rebate boatos de que recebe salário da Globo sem trabalhar

Imagem com foto da apresentadora Fernanda Gentil
Fora do ar na televisão, Fernanda Gentil tem trabalhado em projetos internos na Globo (foto: Globo/João Miguel Júnior)

Sem programa na Globo desde o cancelamento do Zig Zag Arena, em dezembro do ano passado, Fernanda Gentil decidiu diminuir o ritmo de trabalho em 2022. Em entrevista à revista Quem, a ex-apresentadora do Globo Esporte contou que atualmente tem se dedicado a campanhas publicitárias, eventos corporativos e novos projetos. Apesar de estar fora da televisão, a comunicadora tem pensado em formatos que tenham a ver com seu perfil e com o do seu público. Na semana passada, surgiram informações de que ela estaria desconfortável em receber salário da líder de audiência sem estar com programa na TV.

“Estou trabalhando muito, apesar de não estar no ar. Fora da TV, lá dentro e também em projetos internos, como o aplicativo da Globo Giga Gloob, com o Emicida, que adorei fazer. Gosto muito de pensar junto e quero propor à Globo um projeto partindo de mim, ou de uma criação conjunta. Propositalmente, quis pisar no freio este ano. Fui para o entretenimento e peguei seis meses de um projeto ao vivo e parou seis meses com a pandemia, depois veio outro, que parou, porque um terceiro iria começar”, explicou Gentil.

Após dez anos de sucesso no jornalismo esportivo, Fernanda Gentil ainda é questionada pelo público sobre os motivos que a levaram a migrar para o entretenimento. Ela reconhece o êxito do segmento anterior, mas diz que não se arrepende da escolha. “Ouço muito essa pergunta: ‘Por que a Fernanda Gentil saiu do esporte?’. Ouço isso com o sabor de quem deixou saudade. Ou seja, fiz um trabalho bem-feito. Também entendo uma certa indignação de que era fã e gostava de me ver, já que agora também não estou no ar em nenhum lugar na televisão. Acho até gostoso esse carinho de quem quer me ver de novo. Sempre digo que eu saí porque precisava sentir de novo esse friozinho na barriga. Por que não sair? É uma pergunta que sempre me faço. Para onde mais eu iria? O que mais eu faria no esporte?”, questiona.

“Talvez se eu quisesse mais sucesso, estaria no esporte até hoje. Sai para ousar mais, ter uma vida mais livre, de novos desafios e aventuras. Jamais poderia rodar o Brasil com uma peça se estivesse lá ainda. Jamais poderia participar de um filme. Jamais poderia apresentar três programas em um ano só e cada um de um jeito e eu tendo que encarar esses desafios. Amei entender a confiança que a Globo tem em mim. É muito natural que me perguntem, porque o lugar que eu estava, conquistei com muita luta e esforço. Mas não sou de ficar na minha zona de conforto”, conta Fernanda Gentil.

A profissional admite que a possibilidade de faturar com campanhas publicitárias foi um fator decisivo para deixar o jornalismo. “Foi também para isso que eu saí. Não vou ser hipócrita de dizer que o dinheiro não faz diferença. Muitas publicidades sou eu mesma quem faço, crio do zero com a marca. Estou com vários projetos paralelos. Vou lançar um produto ainda este ano, que nunca imaginei fazer. Estou podendo exercitar uma área criativa minha que eu amo e nunca usei antes”, conta.

“Quando saio de um lugar que batalhei a vida inteira para me realizar, nada mais vai ocupar dele no meu coração. Eu vivi para aquilo. Abri mão de aniversários, casamentos, nascimentos, batizados, perdi todos os finais de semana daquele período da minha vida para fazer o que eu amava e queria fazer. Já que foi tão suado conquistar aquele lugar, só poderia sair se valesse muito a pena. E tem valido, não pelo sonho, que só conquistei lá, mas para eu poder fazer todas as outras coisas que eu não tinha a possibilidade lá”, explica.

Além de comerciais, Fernanda Gentil tem realizado trabalhos como mestre de cerimônia em eventos para empresas. “Antes, tinha escrito o espetáculo Sem Cerimônia, com a direção do meu amigo querido Léo Fuchs, e rodei o país inteiro. Depois fiz a palestra derivada da peça, que me rendeu muitos trabalhos corporativos. Agora, estou fazendo crônicas esportivas, que encerro os eventos das empresas passando a mensagem que elas querem, mas com a minha linguagem. Faço todo o texto de acordo com o que contratante pede. Isso tem sido muito legal e tem muita demanda”, celebra.

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